A Justiça determinou que o prefeito de Cabo Frio Marquinho Mendes, o irmão Carlos Victor Mendes e mais quatro pessoas tiveram, juntos, tivessem os bens bloqueados no valor de R$ 11 milhões. A liminar atende a uma ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Estadual (MP-RJ), que denunciou irregularidade na contratação de empresas para o programa social Café do Trabalhador, em 2005, ainda no primeiro mandato de Marquinho. A decisão é de primeira instância e cabe recurso.
Segundo a denúncia do MP, as empresas contratadas para o fornecimento de alimentação a servidores municipais – Lage e Guimarães Lanchonete e Restaurante Ltda. e R.V. de Aguiar Refeições ME – não funcionavam nos endereços fornecidos e não possuíam funcionários em seu quadro pessoal.
A Justiça apontou ainda violação no processo de licitação das empresas, já que houve prorrogações de contratos para evitar a aplicação da modalidade licitatória prevista na Lei de Licitações (nº nº 8.666/93).