Conheça a história desta mulher nascida para a Cultura e que, apesar das dificuldades, conseguiu “driblar” os obstáculos
A Prensa desenvolveu o prêmio “Mulheres que Inspiram” no intuito de homenagear figuras femininas que são destaques na região pelo trabalho e história inspiradora. Nesta primeira homenagem, a Prensa vai falar sobre Cristina Costa, conhecida como Cris Paramita. Buziana de coração, desenvolveu alguns projetos sociais, principalmente no Colégio Estadual João de Oliveira Botas. Amante da Praia de Geribá, onde recarrega as energias para continuar a brilhante trajetória pela cidade, Cris se tornou uma personagem importante para o balneário.
Cris é bailarina, graduada na Royal Academy of Dance em Londres, e, também, em Educação Especial na PUC do Rio de Janeiro. Em 1981, começou a trajetória como integrante da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro, dançando diversos repertórios, interpretando diversos solos e primeiros papéis. Porém, em 1997, foi cedida pela Secretaria Estadual da Cultura à Secretaria Estadual de Educação para iniciar um novo projeto, a implantação da dança no município de Búzios, onde já havia escolhido morar desde 1995.
Cris, chegou com o projeto em meio a dificuldade de executar. “Foram muitas dificuldades para convencer os governantes de Búzios da importância da cultura de qualidade para a formação da consciência coletiva”, explica ela. Apesar dos obstáculos, ela não desistiu. Foi se adequando para que seu objetivo fosse colocado em prática.
A vinda de Cris não foi à toa, ela se adequou as possibilidades que foram dadas a ela. Foi quando dirigiu a atenção à Orientação Sexual e a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, projeto que está sendo desenvolvido há 20 anos no Colégio Estadual João de Oliveira Botas e, ao longo do tempo, foi se espalhando pelas unidades escolares do município.
Cris, está presente em inúmeros projetos sociais, seja causas da juventude, saúde mental ou dos animais. Ela se doa, ensina e aprende. Atualmente é presidente da Associação dos Amigos, Familiares e Usuários da Saúde Mental de Armação dos Búzios, além disso se denomina como protetora dos animais. Além dos projetos sociais que cercam a vida dela e que transforma Búzios, ela também é monja não-formal do budismo tibetano e coordenadora do Centro de Dharma de Búzios, o Buddha Dharma Meditation Centre, no qual, administra ensinamentos e meditações, tendo celebrado diversas cerimônias de casamento, nascimento e morte.
Cris, nesta pandemia, foi uma figura importante para os isolados em casa. Pelo grupo “Quarentena Búzios” ela levou a calma e os ensinamentos da meditação para os participantes do grupo. Em dias específicos ela se encontrava de forma online para entregar um pouco de conforto neste momento turbulento levando a tranquilidade e força que transmite a todos.
Por: Natalia Nabuco, estagiária sob supervisão da jornalista Monique Gonçalves.
