Órgão emite documento que cobra de concessionárias os dados da qualidade da água que é distribuída para municípios da região
O Ministério Público Federal (MPF) emitiu um despacho, nesta segunda-feira (30), que exige das concessionárias Prolagos, Águas de Juturnaíba e Vigi-Águas um relatório de monitoramento da qualidade da água que é distribuída para a Região dos Lagos.
De acordo com o órgão, a medida foi realizada considerando a proximidade do verão, época em que há chuvas intensas na região e um aumento expressivo na demanda por água potável.
A determinação dá um prazo de 30 dias para que os órgãos apresentem o monitoramento de distribuição e qualidade da água, nos últimos dois anos. Para a Prolagos, o MPF também exige que a concessionária sintetize todas as medidas de monitoramento ambiental e corretivas já adotadas para garantir a estabilidade da barragem de Juturnaíba e seus barramentos secundários.
O despacho ainda faz referência ao Inea, e pede que o órgão divulgue o licenciamento ambiental da obra do dique para contenção da pilha de rejeitos na Lagoa de Juturnaíba, e apresente o monitoramento ambiental da qualidade das águas da Lagoa de Juturnaíba e dos rios afluentes, nos últimos dois anos, assim como a elaboração de um Programa de Revitalização Ambiental da bacia hidrográfica do rio São João e seus afluentes.
O documento foi elaborado por meio da Procuradoria da República em São Pedro da Aldeia, pelo Procurador da República, Leandro Mitidieri.