Vereadores Misaias e Braga esclarecem situação que envolve suas esposas e um suposto recebimento indevido do auxílio emergencial
Depois das fake news sobre a volta as aulas em agosto, as notícias falsas ganharam espaço novamente em Rio das Ostras. Mas dessa vez foram envolvidos os vereadores Misaias Machado (PSDB) e André Braga (PPS) e suas respectivas esposas.
No caso o vereador Misaias e sua esposa Suellen Machado foi replicado nas redes sociais que ela teria recebido em abril uma parcela do auxílio emergencial. No Portal da Transparência, inclusive consta o nome Suellen Loyola Machado. Porém, o que os criadores da fake news não contavam é que, obviamente, o nome do meio da Suellen, esposa do vereador, não fosse Loyola.
Suellen Machado, publicou em suas redes sociais sobre o caso para tentar desfazer o mal-entendido, mas o que colocou uma pedra sobre o assunto foi o vídeo da própria Suellen Loyola. Essa sim, beneficiaria do auxílio emergencial e mãe de uma criança pequena.
No vídeo de Suellen Loyola divulgado nas redes sociais ela mostra sua carteira de identidade e procura esclarecer a questão da confusão com os nomes.
Veja o vídeo abaixo:
Vereador André Braga
Outro vereador envolvido na situação do suposto auxílio emergencial indevido foi André Braga e sua esposa Arlene Andrade Garcia Braga. No caso da esposa, o vereador Braga conversou com a Prensa e informou que os dados pessoais como número da identidade e CPF foram divulgados em um decreto público relacionado a revogação de permissão de taxista.
Segundo Braga, pessoas usaram as informações do decreto para fazer o requerimento do auxílio emergencial.
A Prensa foi pesquisar e realmente encontrou o decreto de revogação citado por Braga. A data de publicação é 03 de abril de 2020. A Caixa Econômica Federal disponibilizou um site e o app para requerimento do benefício apenas dia 7 de abril.
Ao mesmo tempo, o vereador Braga enviou uma nota a Prensa que informa que o parlamentar não solicitou o auxílio para ele nem para a família e desconhece “o recebimento do benefício por quaisquer um deles”.
Ele afirma ainda que tomará “as medidas cabíveis a fim de apurar se houve qualquer recebimento indevido” e “se compromete a restituir ao erário público federal, eventual prejuízo que algum familiar tenha causado”.