Segundo o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio de Janeiro, Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho, e Luciano Faria Aguiar, o Tequinho, tiveram as contas, referentes ao ano de 2016, rejeitadas pela Câmara Municipal de Arraial do Cabo,
O TJ apontou ainda que o TCE (Tribunal de Contas do Estado) constatou irregularidades na apreciação das contas de Wanderson e Luciano.
Entre as irregularidades apresentadas estão: ausência de lei que autorizasse abertura de crédito adicional, realização de despesas sem o devido registro contábil, déficit financeiro de mais de R$ 63 mil em término de mandato e não cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, que impõe o controle de gastos da União, Estados e Municípios.
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Na avaliação do TJ, ambos utilizaram uma manobra bem próximo do registro da candidatura para não ficar inelegíveis. Tinham que ter apresentado defesa à época, quando as contas foram rejeitadas, em 2018, mas não fizeram porque a Justiça teria tempo suficiente para julgá-los.
Sobre as contas de 2016
As contas de 2016 correspondem ao mandato de Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho, e, nos últimos quatro meses do mesmo ano, de Luciano Farias, o Tequinho. As contas foram previamente rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Andinho foi afastado pela Justiça em setembro de 2016 por abuso de poder político na campanha eleitoral de 2012 e substituído por Tequinho, o então presidente da Câmara.
Em 2018, quando a votação da prestação de contas da Prefeitura de Arraial do Cabo referentes ao exercício de 2016, seria julgada. A data foi alterada duas vezes. Inicialmente marcada para 9 de abril, foi transferida para o dia 17 de abril, mas logo depois foi adiada novamente.
O período corresponde ao mandato de Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho, e, sendo que os últimos quatro meses do pleito foram encabeçados por Luciano Farias, o Tequinho.