A notícia, nesta sexta-feira (17), de que a suspensão da saída e entrada no bairro Maria Joaquina, em Cabo Frio, por vans de cooperativa de transporte alternativo de Búzios, por medo de represálias de traficantes que teriam cobrado uma taxa diária para a circulação destes veículos na localidade tomou conta do noticiário e das esquinas das duas cidades vizinhas. O secretário de Direitos Humanos e Segurança Pública de Cabo Frio, Ruy França, falou com a Prensa.
Disse estar ciente da situação desde a madrugada e em contato direto com o comandante do batalhão da PM, coronel Oliveira. Afirmou que policiamento está sendo reforçado para devolver a sensação de segurança à população. Mas que, tão importante quanto a presença do policiamento ostensivo, é a presença do reservado (P2).
“Este trabalho da P2 visa confirmar as denúncias de que traficantes estejam fazendo esse tipo de ameaça e em seguida identificar quem são eles para atuar diretamente no problema. E isso vai ser rápido. A população pode ficar certa de que estamos agindo e que Maria Joaquina não está abandonada”, disse.
Rui ainda destacou que o prefeito de Cabo Frio, José Bonifácio, pediu prioridade na atuação no bairro e que não admite que algo assim aconteça no município.
“O prefeito pediu prioridade e posso afirmar que o bairro não será ficará refém de bandidos. Sejam traficantes ou milicianos, não há negociação. O Poder Público não negocia com bandidos. ”, afirmou.
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Prefeito de Búzios se posiciona