Terceira fase da operação “Reza Vela” teve início nesta terça-feira (19). Objetivo é cumprir mandados de prisão na comunidade Favela do Lixo
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça de Investigação Penal da Comarca de Cabo Frio, junto a Policia Civil do Estado (PCERJ), iniciou nesta terça-feira (19), a terceira fase da operação “Reza Vela”, que consiste em cumprir mandados de prisão preventiva contra 16 denunciados por crime de associação ao tráfico de drogas na comunidade Favela do Lixo, no bairro Manoel Correa em Cabo Frio.
A denúncia foi apresentada pelo MPRJ que acusa 18 pessoas, incluindo os principais chefes do tráfico no local. Duas pessoas tiveram medidas cautelares diversas aplicadas e foram presas na manhã desta terça-feira (19).
A justiça também aprovou o requerimento formulado por membros do ministério público fluminense e enviou mandados de busca e apreensão de armas, drogas, munições e anotações, assim como objetos ligados ao tráfico de drogas como, notebooks, celulares, tablets, com quebra de sigilo de dados. Além de objetos sem comprovação da origem e quantia de dinheiro, da qual a posse não seja identificada.
As investigações tem base em diversas intercepções telefônicas autorizadas, a qual permite entender as atividade e estrutura da organização atuante na comunidade. Segundo MPRJ, a organização ameaçava grupos rivais de bairros, como também a gentes da Lei, usando armas de fogos como intimidação coletiva e prática ligadas a tentativa e realização de crimes de homicídios.
A segunda fase da operação, de mesmo nome, também ocorreu a partir intercepções telefônicas autorizadas pela Justiça. Ela teve início em abril de 2019, com o apoio do 25° Batalhão de Policia Militar (BPM). Após operações em Arraial do Cabo, foram feitas quatro prisões.
Há ainda 16 nomes para a apreensão nesta terceira fase. A Promotoria de Justiça lembra que dentre os suspeitos, estão três acusados de assassinar um Policial Militar em fevereiro de 2020.
Por: Natalia Nabuco, estagiária sob supervisão da jornalista Karen Novais.