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Movimentos feministas de Búzios propõem audiência pública para discutir violência contra mulheres

Os grupos uniram forças para buscar das autoridades medidas urgentes. Foto divulgação
Os grupos uniram forças para buscar das autoridades medidas urgentes. Foto divulgação

Representantes entregaram um ofício à Prefeitura, OAB Mulher e Câmara Municipal de Búzios cobrando justiça e medidas de segurança pública

Os movimentos Olga Benário, Frente Feminista e Mulheres da Região dos Lagos estão preocupados com o número de mortes e violência contra mulheres no município de Búzios. Os grupos uniram forças para buscar das autoridades medidas urgentes para evitar que outras mulheres sejam alcançadas por essa onda de violência que tem assolado a cidade. Juntas entregaram a algumas instituições representativas um ofício cobrando justiça pelas vítimas e medidas voltadas para a promoção da segurança pública, além de um audiência pública.

Entre do ofício à Comissão dos Direitos da Mulher e da Comissão de Segurança da Câmara Municipal de Búzios. Foto divulgação

Nesta quarta-feira (27), quem recebeu o documento foi a Secretária da Mulher e do Idoso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Mulher) e a Secretaria de Segurança e Ordem Pública pelas mãos de Belén Baigorria, integrante da Frente Feminista.

Na terça-feira (26), as representantes Valerie Folegatti, Luciana Martins, Yanieska Genaro e Jéssica Mersko estiveram em reunião com o vereador Niltinho na Câmara Municipal de Búzios, que faz parte da Comissão dos Direitos da Mulher e da Comissão de Segurança. Foi solicitada uma audiência pública para discutir o assunto.

O documento cobra informações sobre o andamento das investigações dos últimos casos de possíveis feminicídios no município e propõe um debate sobre a problemática da violência contra mulher e a necessidade de políticas públicas de prevenção e segurança no município.

Representantes dos movimentos estão preocupado com a onda de violência no balneário. Foto divulgação.

Na última sexta-feira (22), Evangelina Mariel Trotta, de 48 anos, foi encontrada morta em casa, em João Fernandes. O corpo estava com sinais de golpes de faca e as primeiras informações dão conta que o autor do crime seria o ex-marido dela.

Este é o segundo caso de feminicídio, no qual, a vítima tem nacionalidade argentina. O primeiro caso foi o de Leonor Abalsamo, de 70 anos, encontrada morta no dia 19 de março, encontrada morta dentro de um hostel no Centro.

Neste mesmo dia, o corpo da jovem Pâmela Carvalho foi encontrado pela Guarda Municipal na Lagoa da Ferradura. A cidade também apresentou 172 registros de ocorrências em um ano de funcionamento da Patrulha Municipal Maria da Penha, de março de 2021 a março de 2022.

Reunião governo e novo delegado da 127ª DP

Na terça-feira (26), a secretária da Mulher e do Idoso, Daniele Guimarães e da Secretaria de Segurança e Ordem Pública, Sérgio Ferreira, realizaram uma reunião com a presença do prefeito Alexandre Martins, do novo delegado titular da 127ª Delegacia de Polícia do balneário, Sérgio Elias Santana Júnior, do chefe de polícia Giordano e equipe do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam).

Na reunião o delegado prestou explicações sobre o andamento das investigações dos recentes crimes contra mulheres no município e ressaltou o compromisso e empenho de sua equipe na devida investigação dos casos, que segue sob sigilo.

Segundo as pastas, também foi possível discutir a importância do atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência e apresentar os serviços municipais de atendimento às mesmas.

Veja abaixo a matéria que trata das políticas públicas para mulheres que já foram implantadas no município:

PM pede cuidado no compartilhamento das informações

O tenente Victor Santos Madureira, responsável pela 5° Companhia da Polícia Militar de Búzios disse que é preciso muito cuidado com às informações que circulam não redes sociais em grande velocidade. Segundo ele, não existe na cidade de Búzios nenhum cidadão caçando ou cometendo crimes contra às mulheres especificamente.

Ainda de acordo com ele, os supostos casos de feminicídios que ocorreram foram fruto de relações privadas, dentro de residências ou em locais em que a vítima se encontrou voluntariamente, e estão sendo investigados pela Polícia Civil.

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