Na manhã desta segunda-feira (1), o jornalismo perdeu uma de suas figuras mais marcantes. Bonifácio Rodrigues de Mattos, mais conhecido como Ykenga Mattos, morreu aos 71 anos, deixando um legado de talento, engajamento político e humor afiado.
Nascido em 1952, um dia após o Dia da Abolição da Escravatura, Ykenga iniciou sua carreira como desenhista técnico, mas foi na charge que encontrou sua verdadeira paixão. Desde 1978, suas charges, além de divertirem, destacavam-se por sua crítica perspicaz à realidade brasileira, especialmente em relação às questões raciais.
O sepultamento está marcado para o dia 03/04/24 às 15h no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco, em São Gonçalo. A família não divulgou a causa da morte.
Reconhecido nacional e internacionalmente, Ykenga teve seus trabalhos publicados em renomados jornais brasileiros e estrangeiros, como “O Pasquim”, “Última Hora”, “Jornal do Commércio”, “O Fluminense”, “O Perú Molhado”, “Jornal Extra”, “Prensa de Babel”, entre outros. Seus traços também fazem parte do acervo da Casa do Humor e Sátira de Gabrovo, na Bulgária.
Ykenga Mattos deixa um legado de humor inteligente, crítica social e compromisso com a verdade, que continuará inspirando gerações futuras.