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Mil dias sem Marielle e Anderson: Um crime sem respostas

Assassinato que matou a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, completa mil dias nesta terça-feira (8)

Desde a data de 14 de março de 2018, uma pergunta sem resposta continua a permear pelo cenário político brasileiro, grupos ativistas e na população em geral. Nesta terça-feira (8), completam-se mil dias do crime que deu fim a vida da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, e mesmo após todo esse tempo, a família, os amigos e a sociedade questionam: Quem mandou matar Marielle? E por quê?

Apesar de este ser um crime de assassinato como muitos outros que acontecem diariamente no Brasil, a Prensa destaca que a indignação pelo caso vem de uma tentativa de silenciar uma figura política. Este homicídio atinge a opinião pública até os dias de hoje.

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Marielle Francisco da Silva foi vereadora da cidade do Rio de Janeiro pelo partido do PSOL, sendo eleita nas eleições municipais de 2016, com a quinta maior votação (46.502 votos). Mesmo antes do trabalho no legislativo, a ativista era conhecida pelo trabalho na luta pelos direitos humanos e defesa das minorias, como a comunidade negra, periférica e LGBTQ.

A vereadora tinha 38 anos e se apresentava como “cria da Maré”. Ela era formada como Socióloga pela PUC-Rio e mestra em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Marielle também trabalhou em organizações da sociedade civil como a “Brasil Foundation” e o “Centro de Ações Solidárias da Maré” (Ceasm), além de coordenar a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao lado de Marcelo Freixo.

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Vereadora Marielle Franco. Imagem: Reprodução

O assassinato

Após participar de um evento chamado “Jovens Negras Movendo as Estruturas”, na Rua dos Inválidos, na Lapa, Marielle estava a bordo em um carro, junto com sua assessora e o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes. Ao passar pela Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, Região Central do Rio, o carro foi atingido por tiros. O crime ocorreu por volta das 21h30 do dia 14 março de 2018.

A vereadora estava no banco de trás do carro, no lado do carona e, segundo a perícia, foi atingida por pelo menos quatro tiros na cabeça. Segundo informações da Polícia, Anderson levou pelo menos três tiros na lateral das costas, e a terceira passageira apenas foi atingida pelos estilhaços do vidro.

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Carro baleado durante a execução. Imagem: Reprodução

Um dia antes de sua morte, uma das últimas falas da vereadora se tornou marco da luta que enfrentava. Em um post no Twitter, Marielle reclamou da violência na cidade e questionou a ação da Polícia Militar.

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Imagem: Reprodução/Redes Sociais

A morte de Marielle e as informações do crime repercutiram em todo o mundo.

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INVESTIGAÇÕES

Desde de o ocorrido, a principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios é de que se trata de uma execução. Segundo a polícia, os suspeitos estavam em um outro veículo, se emparelharam ao lado do carro onde estava a vereadora e dispararam. A perícia encontrou nove cápsulas de tiros no local e os criminosos fugiram sem levar nada.

A assessora, que foi atingida pelos estilhaços, foi atendida no Hospital Souza Aguiar e liberada. Em seguida, ela foi levada para prestar depoimento.

Em 2019, a pergunta “Quem matou Marielle Franco?” ganhou a primeira resposta. O policial militar reformado, Ronnie Lessa, e o ex-PM, Élcio Queiróz, foram presos, sendo acusados, respectivamente, de disparar a arma e de dirigir o carro que realizou a emboscada para a vereadora e seu motorista.  

Os acusados foram condenados pela Justiça fluminense por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e posse ilegal de arma de uso permitido. A pena prevista é de cinco anos de reclusão, porém, em regime aberto.

Élcio Queiroz e Ronnie Lessa estão detidos em uma penitenciária federal em Porto Velho, Rondônia, acusados de participação direta na morte da vereadora, porém, até os dias atuais, A polícia e o Ministério Público do Rio de Janeiro ainda não descobriram quem mandou matar Marielle e o motivo para o crime.

HOMENAGENS

Como uma forma de tributo pelo trabalho realizado por Marielle, a parlamentar recebeu algumas homenagens póstumas.

Recentemente, um dos discursos mais emblemáticos da vereadora foi relembrado no documentário “Falas Negras”, um especial produzido em homenagem ao Dia da Consciência Negra, exibido no dia 20 de novembro pela Rede Globo. A obra reuniu falas reais de personalidades negras do Brasil e do mundo ao longo da História e foi dirigida pelo ator Lázaro Ramos.

Marielle foi interpretada pela atriz Taís Araújo. Em uma entrevista de elenco com Lázaro Ramos no Instagram, Taís afirmou ter ficado comovida ao receber o convite para o papel. “A Marielle era imensa, mas a morte dela é imensurável. As ideias dela são ideias que a gente prega na nossa vida. Ela morreu, e na hora que ela estava lá, o corpo ainda estava quente, já tinha Fake News sobre ela. Eu comecei a ver aquilo e falei: eu não sei se eu quero fazer, porque eu não sei se estou pronta para fazer isso”.    

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Taís Araújo como Marielle Franco — Imagem: Globo / Victor Pollak

Além de prestar homenagens, o Instituto Marielle Franco foi criado com o intuito de preservar e dar continuidade aos valores pregados pela vereadora. Por meio de ações e debates, a organização sem fins lucrativos, foi fundada pela família de Marielle, com a missão de inspirar, conectar e potencializar mulheres negras, LGBTQIA+ e periféricas a seguirem movendo as estruturas da sociedade por um mundo mais justo e igualitário.

Outra homenagem conhecida pelo país é a placa “Rua Marielle Franco”. Sendo uma iniciativa da Chama Agência-Rede, o site de mesmo nome foi criado para que qualquer membro da sociedade civil possa fazer encomendas da placa que é um tributo à vereadora. Segundo a agência Rede, mais de 18.000 placas já foram produzidas e entregues.

A placa se tornou um símbolo de resistência no mundo após um ato de protesto que aconteceu no Rio de Janeiro dias após a morte da vereadora. Manifestantes foram às ruas e se concentraram diante do Palácio Tiradentes, sede da Alerj. Na ação, um grupo de ativistas pregaram a placa como uma forma de manifestação contra o crime. Dias depois, a placa foi quebrada por figuras políticas oponentes ao partido de Marielle.

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Placa Marielle Franco. Imagem: Reprodução

No dia 15 de março de 2019, outro ato de protesto foi realizado na cidade de Búzios, em homenagem à data de um ano desde a morte da vereadora. Membros da sociedade civil organizada e ativistas do PSOL realizaram uma manifestação na Praça Santos Drummond em que foi pregada uma placa da Rua Marielle Franco.

Apesar da ação, três dias depois, a placa foi encontrada picotada, na esquina que leva seu nome. Alguns moradores acreditam que seja um “recado” e não um vandalismo simples.

Com a repercussão internacional, Marielle ainda ganhou um jardim suspenso com o seu nome na cidade de Paris, capital da França. O espaço fica junto à Gare de l’Est, uma das principais estações de trem da cidade. Em Portugal, uma decisão da Câmara de Lisboa também aprovou a proposta de se criar uma rua com o nome da vereadora.    

A Prensa mantém viva a homenagem e os ideiais defendidos por Marielle Franco. Suas ações continuarão a ser a pregadas. Marielle presente!

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