Bancada governista derrubam requerimento que obrigam presença de secretário de Obras para prestar esclarecimentos
Os vereadores da bancada governista, liderada pelo vereador Márcio Bittencourt, rejeitaram por 8 votos a 7, o requerimento de autoria do vereador Marcel Silvano, que convoca o secretário adjunto de Obras, Antônio Nunes Pires.
A convocação do secretário, segundo Marcel, tem por finalidade responder os questionamentos da própria população a respeito dos atrasos, paralizações, valores e previsões das obras de urbanização nos bairros Granja dos Cavaleiros e Vale Encantado, além de esclarecer o porquê da não manutenção do Parque da Cidade, dos terminais rodoviários que põem em risco a vida dos usuários e do Ginásio que desmoronou recentemente.
“No mandato passado, quando o governo estava confortável para dizer sim ou não para tudo que quisesse, nós tentamos convocar e não tivemos a convocação garantida, para que ele explicasse especificamente as obras do Novo Cavaleiros e Vale Encantado, porque é um absurdo. A cada dia que passa que a gente dialoga e caminha por lá e vemos o absurdo que é”, disse Marcel.
O parlamentar ressalta que a convocação vem de encontro à falta de diálogo do Governo, que não respondem aos requerimentos, ofícios ou não dão uma resposta clara e objetiva sobre os fatos questionados. Inclusive, várias reuniões junto à comissão de moradores desses bairros, foram realizadas, com promessas não cumpridas até o momento. Para ele, essa é uma postura desrespeitosa com o legislativo, que mais uma vez é impedido de exercer seu papel junto à população.
Ainda de acordo com Marcel, em uma tentativa de inverter o papel do legislativo, a bancada governista usou da manobra para derrubar a convocação propondo um convite ao secretário, que nesse caso não seria obrigado a comparecer na Casa.
O requerimento, de autoria do vereador Weberth Rezende, que convida todos os secretários com o objetivo de utilizar espaços nas sessões ordinárias para apresentação de balanço das atividades e para responder questionamentos dos vereadores, chegou a ser proposto, entretanto foi retirado da votação após questionamentos da sua legalidade perante o Regimento Interno.
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