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Escritora atacada por três cães da raça pitbull transforma dor em poesia para crianças

Roseana Murray lança “O braço mágico”, livro idealizado enquanto ainda estava no CTI do Hospital Estadual Alberto Torres
Divulgação

Quando estava no CTI do Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), em São Gonçalo, a poeta Roseana Murray soube da perda de um de seus braços, sequela do terrível acidente que sofreu, ao ser atacada por três cães da raça pitbull, a poucos passos de sua casa em Saquarema, na manhã do dia 5 de abril deste ano. Ela diz que, de início, se sentiu afundar. Em seguida, foi tomada pela ideia de transformar o braço perdido em um braço que tivesse superpoderes e ajudasse as pessoas. Nascia ali seu novo livro, “O braço mágico”, lançado neste sábado (10), às 11h, na Janela Livraria do Shopping da Gávea.

No HEAT, a escritora ficou internada por 13 dias e se recuperou de graves lesões provocadas pelo ataque dos cães. O atendimento rápido e multidisciplinar foi fundamental para salvar a vida da paciente. Mesmo com os esforços da equipe médica, a escritora teve seu braço direito amputado.

“Então, eu tive essa ideia, escrever uma história para crianças em que o braço perdido se tornasse um braço mágico. E os meus netos seriam meus cúmplices”, conta ela, que dedica o livro à equipe do HEAT que a atendeu.

“Este livro é para a equipe médica maravilhosa, para a comissão de curativos – as minhas abelhas douradas – para o assessor do hospital, que todos os dias entrava no CTI, no meu quarto, e dizia: ‘Bom dia, minha dama dos cabelos vermelhos!’ E me dava uma injeção de vida”, diz a escritora, agradecida.

Referência em atendimentos de traumas de alta complexidade no estado, o HEAT recebeu, entre janeiro e julho, 36 pacientes atacados por cães de diferentes raças, a maioria crianças transportadas de diversas cidades do estado, como Maricá, Tanguá, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Niterói, além da capital. Em casos mais graves, como o de Roseana Murray, é normal a vítima ficar uma semana intubada, com respiração mecânica.

“Conseguimos retirar o respirador dela em menos de 36 horas. Em dois dias, voltou a comer e, no quarto, já começou a fisioterapia. É mesmo uma recuperação surpreendente”, declarou na época o médico intensivista Matheus Vaz, que a acompanhou. Segundo ele, foi fundamental o atendimento rápido. A escritora, socorrida em Saquarema pelo Corpo de Bombeiros, chegou ao HEAT de helicóptero e foi direto para o centro cirúrgico, onde uma equipe multidisciplinar a esperava, pronta para fazer o atendimento.

“Receber pacientes com mordidas de cachorro não é novidade para a gente, mas nunca com tantas lesões e tão espalhadas pelo corpo. Foram três animais ao mesmo tempo. E a cicatrização dela tem sido melhor e mais rápida do que a média”, disse o cirurgião plástico Leonardo Freitas.

Durante a cirurgia de quatro horas, realizada por sete médicos, os cirurgiões tiveram que tomar a difícil decisão: amputar o braço direito da poeta.

Um braço que, agora, metaforicamente se torna mágico. Contente com o novo livro, Roseana Murray destaca que foi muito bom escrever o texto.

“Os leitores, as crianças que vão entrar em contato com o meu braço mágico vão ter oportunidade de ver que a gente pode transformar dor em poesia, dificuldade em metáfora. E isso ajuda demais a gente”, ensina a poeta.

Escritora atacada por três cães da raça pitbull transforma dor em poesia para crianças

Roseana Murray lança “O braço mágico”, livro idealizado enquanto ainda estava no CTI do Hospital Estadual Alberto Torres
Divulgação

Quando estava no CTI do Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), em São Gonçalo, a poeta Roseana Murray soube da perda de um de seus braços, sequela do terrível acidente que sofreu, ao ser atacada por três cães da raça pitbull, a poucos passos de sua casa em Saquarema, na manhã do dia 5 de abril deste ano. Ela diz que, de início, se sentiu afundar. Em seguida, foi tomada pela ideia de transformar o braço perdido em um braço que tivesse superpoderes e ajudasse as pessoas. Nascia ali seu novo livro, “O braço mágico”, lançado neste sábado (10), às 11h, na Janela Livraria do Shopping da Gávea.

No HEAT, a escritora ficou internada por 13 dias e se recuperou de graves lesões provocadas pelo ataque dos cães. O atendimento rápido e multidisciplinar foi fundamental para salvar a vida da paciente. Mesmo com os esforços da equipe médica, a escritora teve seu braço direito amputado.

“Então, eu tive essa ideia, escrever uma história para crianças em que o braço perdido se tornasse um braço mágico. E os meus netos seriam meus cúmplices”, conta ela, que dedica o livro à equipe do HEAT que a atendeu.

“Este livro é para a equipe médica maravilhosa, para a comissão de curativos – as minhas abelhas douradas – para o assessor do hospital, que todos os dias entrava no CTI, no meu quarto, e dizia: ‘Bom dia, minha dama dos cabelos vermelhos!’ E me dava uma injeção de vida”, diz a escritora, agradecida.

Referência em atendimentos de traumas de alta complexidade no estado, o HEAT recebeu, entre janeiro e julho, 36 pacientes atacados por cães de diferentes raças, a maioria crianças transportadas de diversas cidades do estado, como Maricá, Tanguá, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Niterói, além da capital. Em casos mais graves, como o de Roseana Murray, é normal a vítima ficar uma semana intubada, com respiração mecânica.

“Conseguimos retirar o respirador dela em menos de 36 horas. Em dois dias, voltou a comer e, no quarto, já começou a fisioterapia. É mesmo uma recuperação surpreendente”, declarou na época o médico intensivista Matheus Vaz, que a acompanhou. Segundo ele, foi fundamental o atendimento rápido. A escritora, socorrida em Saquarema pelo Corpo de Bombeiros, chegou ao HEAT de helicóptero e foi direto para o centro cirúrgico, onde uma equipe multidisciplinar a esperava, pronta para fazer o atendimento.

“Receber pacientes com mordidas de cachorro não é novidade para a gente, mas nunca com tantas lesões e tão espalhadas pelo corpo. Foram três animais ao mesmo tempo. E a cicatrização dela tem sido melhor e mais rápida do que a média”, disse o cirurgião plástico Leonardo Freitas.

Durante a cirurgia de quatro horas, realizada por sete médicos, os cirurgiões tiveram que tomar a difícil decisão: amputar o braço direito da poeta.

Um braço que, agora, metaforicamente se torna mágico. Contente com o novo livro, Roseana Murray destaca que foi muito bom escrever o texto.

“Os leitores, as crianças que vão entrar em contato com o meu braço mágico vão ter oportunidade de ver que a gente pode transformar dor em poesia, dificuldade em metáfora. E isso ajuda demais a gente”, ensina a poeta.

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