O imóvel que funcionava a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), em Búzios, é alvo de um imbróglio, levando a uma disputa entre a Prefeitura e membros da comunidade. O local, que já foi uma conquista obtida com o apoio de diversas associações locais, encontra-se agora no centro de um dilema sobre o uso e propriedade.
O caso se tornou mais complexo quando o prédio público, que foi obtido com recursos federais e municipais e abrigou a APAE, foi submetido a um processo de privatização. A situação gerou indignação entre as famílias dos assistidos pela instituição.
A sociedade civil, em meio a crescentes preocupações com o desvio de finalidade no uso do prédio, alega que o espaço já está sendo utilizado para sublocações não autorizadas.
Em pouco mais de um ano, é a segunda vez que comunidade assistida pela instituição sofre com a falta de infraestrutura. Em abril de 2022, o imóvel pegou fogo e ficou completamente destruído. Ninguém ficou ferido.
Por meio de nota, a Prefeitura de Búzios esclareceu que a concessão do prédio à APAE expirou em 2014 e não foi renovada pela gestão anterior. Em resposta às alegações, o governo municipal optou por buscar a reintegração de posse por meio do poder judiciário, buscando assegurar que o imóvel seja utilizado de acordo com as finalidades adequadas.
O caso continua a se desdobrar, e a situação do prédio da APAE em Búzios permanece sem uma resolução que atenda aos interesses e bem-estar dos assisitidos.
SOBRE O INCÊNDIO DO PRÉDIO DA APAE EM 2022