Problema de Bois Soltos Coloca Comunidade da Praia das Caravelas em Alerta
Os moradores da Praia das Caravelas, em Búzios, enfrentam um novo e preocupante desafio: bois e cavalos soltos estão invadindo terrenos, destruindo hortas e jardins, além de representar uma ameaça à saúde pública. O problema, que começou com o aparecimento de alguns animais, agora afeta grande parte do bairro, causando transtornos diários para a comunidade.
“É desolador ver os bois passando por cima das hortas e destruindo os jardins que cuidamos com tanto zelo,” relata Ana Souza, moradora da região. Além dos danos materiais, há um temor crescente em relação aos riscos de contaminação, já que os animais circulam livremente e deixam urina e fezes por onde passam. “Estamos preocupados com a saúde de todos, especialmente das crianças, já que a urina desses animais pode transmitir doenças graves”, acrescenta Ana.
Risco à Saúde Pública e esperança de solução
A presença dos bois soltos na Praia das Caravelas não é apenas um incômodo estético. A urina e as fezes desses animais podem disseminar doenças, como a leptospirose, que representa uma ameaça à comunidade. Além disso, a falta de controle sobre os animais soltos aumenta o risco de acidentes, tanto nas vias internas do bairro quanto nas áreas residenciais.
Na entrada da região, dois cavalos, identificados como sendo parte do mesmo grupo de animais recolhidos recentemente pela Prefeitura, foram avistados novamente soltos. O retorno desses animais às ruas evidencia a necessidade de medidas eficazes e definitivas para solucionar o problema. ” A Prefeitura recolhe os animais, mas eles acabam voltando para as ruas dias depois. Precisamos de uma ação que resolva de vez essa situação. ”, desabafa Carlos, outro morador.
O clamor por ação efetiva
A comunidade tem buscado soluções e denunciado a Prefeitura, que chegou a recolher um grupo de cinco cavalos no mês passado. Os moradores acreditam que é preciso uma fiscalização mais rigorosa e medidas que garantam que os bois e cavalos sejam retirados definitivamente do bairro. Enquanto isso, o risco de doenças e acidentes continua a preocupar.