Nessa última quarta-feira (15) milhares de estudantes, professores, servidores da educação e manifestantes saíram às ruas para protestar contra os cortes do Governo Bolsonaro da educação básica a universidades federais. Na Região dos Lagos não foi diferente, centenas de estudantes das cidades vizinhas participaram do ato em Cabo Frio da tarde até o começo da noite. Além dos protestos em prol da educação, os manifestantes também protestaram contra a Reforma da Previdência.
Membros do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação da Região dos Lagos (Sepe Lagos) e Sepe de São Pedro da Aldeia também participaram do protesto, que começou na Praça Porto Rocha e seguiu por caminhada pelas ruas do Centro, Canal do Itajuru até a Ponte Feliciano Sodré, que chegou a ter os acessos fechados mas já foram liberados.
Segundo o Sepe Lagos, todas as aulas na rede estadual ficaram paralisadas. No ato, os estudantes uniram as vozes e bradaram “a nossa luta unificou! É estudante junto com trabalhador!”.
Em Macaé, estudantes e servidores de institutos e escolas federais de boa parte do Norte Fluminense se concentraram na Praça Veríssimo de Melo para a realização da manifestação contra a Reforma da Previdência e do corte de 30% na verba da educação. De acordo com os organizadores, além do protesto, aulas públicas foram dadas por professores dos institutos para mostrar a importância da educação e de como ela pode transformar vidas.
Todas as escolas estaduais do município aderiram a paralisação, segundo o Sepe de Macaé. O ato foi organizado pelos institutos e universidades federais, Sindipetro NF e Sepe de Macaé. O vereador Marcel Silvano (PT) também esteve presente e coordenou uma roda de conversa na praça com o tema com o tema: “Universidade Pública no Interior: uma história de lutas!”. “Houve apresentação de vários projetos de pesquisa, aulas públicas, rodas de conversas, oficinas e outras ações”, disse.
