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Reconstrução no RS evidencia desafio de mão de obra no setor

Reconstrução no RS evidencia desafio de mão de obra no setor
Reconstrução no RS evidencia desafio de mão de obra no setor

O maior desastre climático da história do Rio Grande do Sul ainda ecoa nos bairros, nas empresas e nas casas da capital. As enchentes de 2024 destruíram imóveis, interromperam rotinas e revelaram uma vulnerabilidade estrutural: a fragilidade do setor diante da falta de mão de obra.

Segundo a Defesa Civil estadual, mais de 10 mil imóveis foram danificados total ou parcialmente. Ao mesmo tempo, estimativas da FIERGS apontaram prejuízos bilionários para infraestrutura e habitação. Não é somente reparar paredes; trata-se de reconstruir vidas, de devolver dignidade a famílias que perderam não só bens, mas memórias, histórias e o sentimento de segurança dentro do próprio lar.

Muitas dessas pessoas ainda vivem em imóveis improvisados, cercadas de umidade e mofo, tentando recuperar aos poucos o que foi levado. É comum ouvir relatos de quem, além do trauma emocional, enfrenta a dor de ver uma reforma paralisada por falta de trabalhadores, atrasos de meses ou móveis que não chegam. A frustração vai além do material: é também psicológica. Cada atraso prolonga a sensação de perda, cada improviso intensifica a insegurança.

Esse cenário também evidencia a importância de novas abordagens no morar. Em tempos de reconstrução, não basta erguer paredes: é preciso devolver às pessoas a sensação de pertencimento, segurança e acolhimento. Projetos que priorizam qualidade de vida, bem-estar e conforto emocional ganham relevância ao reconhecer que a casa vai além do espaço físico: é refúgio e alicerce da família para que possam retomar suas histórias. Projetos que consideram dimensões técnicas e sociais têm buscado traduzir necessidades das famílias em ambientes funcionais e adequados, que favorecem conforto e retomada da rotina.

Mas há um obstáculo invisível atrasando essa retomada: a escassez de profissionais especializados em quantidade e qualidade. Relatórios da CBIC mostram que o déficit de trabalhadores já era um gargalo em 2023. No cenário pós-enchente, tornou-se crítico. Elétrica, hidráulica, marcenaria e acabamentos finos se tornaram campos de batalha pela atenção de equipes cada vez mais disputadas.

Essa realidade impulsionou um modelo de atuação que ganha força: escritórios de arquitetura completos, que unem projeto e execução de obra com equipes próprias. Em vez de depender de diversos prestadores atuando isoladamente, o cliente conta com um time alinhado desde o traço inicial até o último detalhe da obra. Quando o mesmo escritório que projeta também assume a execução, os prazos se tornam mais previsíveis, a orçamentação mais confiável e a qualidade efetivamente mensurável.

A arquiteta Verônica Fraga, especialista em interiores e reconhecida por integrar técnica e bem-estar em seus projetos, reforça que a reconstrução exige mais do que pressa: "Reconstruir é mais que obra, é restaurar vidas: entregar segurança, conforto e a certeza de um recomeço sem improvisos." "Cada escolha técnica — do material à iluminação — precisa ser pensada para resistir, acolher e valorizar o imóvel. Quando um escritório assume a obra com equipe própria e se apoia em fornecedores consolidados, o cliente deixa de ser refém de atrasos e improvisos e passa a ter a tranquilidade de ver o investimento respeitado e o lar entregue exatamente como sonhou."

Esse elo entre gestão técnica e fornecedores estruturados é outro ponto de virada. Em períodos de alta demanda, pequenas marcenarias e oficinas sem estrutura dificilmente garantem prazos. Para quem perdeu a casa ou investe em imóveis de maior valor, assumir o risco de um mobiliário atrasado ou mal-executado é inaceitável.

Nesse cenário, ganham relevância as indústrias consolidadas de mobiliário planejado. Diferentemente de fornecedores emergentes, elas operam com processos industriais maduros, logística estruturada e uma trajetória que transmite confiança ao consumidor. Entre as empresas atuantes nesse segmento está a Simonetto Grupo Duarte, com trajetória industrial e presença consolidada no mercado regional e nacional, a marca foi bicampeã do Prêmio Top of Mind de Qualidade – INPEQ (2023 e 2024), reconhecimento que reforça sua solidez junto a clientes e parceiros.

Para os escritórios que assumem projeto e execução, trabalhar com indústrias consolidadas é como ter uma engrenagem afinada. Representa segurança: os móveis chegam no prazo, conforme a especificação e prontos para uso, amparados por uma logística estruturada e por equipes capacitadas para atender simultaneamente múltiplos projetos.

Essa previsibilidade, em um momento em que o CUB/RS (Custo Unitário Básico da Construção) acumula alta superior a 7% em 12 meses, é um diferencial que evita custos extras e dores de cabeça.

No dia a dia das famílias, a diferença é perceptível. Obras conduzidas por arquitetos com gestão integrada e fornecedores estruturados chegam ao fim dentro do prazo e entregam lares não apenas reconstruídos, mas elevados a um novo patamar: funcionais, sofisticados, saudáveis e preparados para o futuro.

O mercado reconhece essa mudança. Segundo a Abramat, o setor deve crescer 2,8% em 2025, com destaque para produtos de maior valor agregado. Em paralelo, a busca por soluções de resiliência climática e conforto — ventilação cruzada, iluminação natural, biofilia e qualidade do ar conforme a NBR 17037:2023 — fortalece um padrão de moradia mais exigente.

No coração dessa transformação estão dois pilares: arquitetos que assumem a obra como um todo e fábricas que garantem entrega com tradição. Esses movimentos indicam respostas técnicas do setor da construção e do mobiliário às demandas geradas pelas enchentes, em busca de soluções que conciliem prazos, custos e qualidade.

O futuro da reconstrução no Rio Grande do Sul está sendo escrito não apenas em concreto e tijolos, mas em escolhas. Escolhas que privilegiam experiência, gestão e tradição. Essas escolhas evidenciam o papel de profissionais de arquitetura e de indústrias do mobiliário na definição de caminhos para a retomada habitacional no estado.

Mais do que reformar, trata-se de devolver dignidade. Na retomada de lares e vidas, o protagonismo está nas mãos de quem une visão, técnica e confiança, garantindo às famílias algo que vai além das paredes: o direito de recomeçar com segurança, conforto e esperança.

Octavio Raja gabaglia

Octavio Raja Gabaglia, o carismático Otavinho, é um nome que ressoa nas praias, encostas e telhados de Búzios. Esse arquiteto genial, conhecido pelo bom papo e pela mente afiada, conseguiu, com engenhosidade, domar os ventos, convidar a luz do sol para habitar as casas com gentileza, além de convencer a paisagem exuberante a fazer parte de sua obra.

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