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Inclusão racial corporativa ganha novo termômetro em 2025

Inclusão racial corporativa ganha novo termômetro em 2025
Inclusão racial corporativa ganha novo termômetro em 2025

Entre os dias 17 e 18 de novembro, durante o Fórum Internacional de Equidade Racial Empresarial na sede da FIESP, em São Paulo, será apresentada a sexta edição do Índice de Equidade Racial nas Empresas (IERE). Criado pela Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, em parceria com o Instituto Data Zumbi, o levantamento propõe uma abordagem estruturada para mensurar e gerenciar a inclusão racial nas organizações brasileiras.

Reconhecido como um dos estudos mais longevos e consistente sobre o tema no país, o IERE 2025 traz avanços metodológicos e amplia sua abrangção ao incluir, pela primeira vez, empresas que não integram formalmente a Iniciativa. O número de participantes passou de 45 em 2024 para 88 neste ano, quase o dobro.

De acordo com Rafael Oliveira, pesquisador da Iniciativa e gerente de projetos da GO Associados, essa expansão confere maior precisão ao retrato da equidade racial no mercado de trabalho. "As empresas se beneficiam de maior troca de insights sobre o tema e de comparabilidade entre iniciativas, enquanto a sociedade passa a ter um resultado mais fiel do cenário atual", avalia.

Além da ampliação da amostra, o questionário aplicado também foi aprimorado. Segundo Oliveira, as perguntas ganharam mais objetividade e clareza, além da reclassificação setorial com base na CNAE do IBGE e ajustes nas questões abertas, facilitando o relato de desafios enfrentados.

"Outra inovação é o envio de relatórios individuais em formato de dashboard, com possibilidade de reuniões estratégicas para análise comparativa e definição de prioridades", explica.

Na edição anterior, os resultados indicaram avanços mesmo diante de critérios mais exigentes, registrando um leve crescimento na presença de profissionais negros. Entre as mulheres negras, por exemplo, a ocupação de cargos no conselho de administração e na alta liderança chegou a 3,8%, um ponto percentual e meio acima do ano anterior.

"No total, a representatividade foi de 16% entre mulheres e 21% entre homens, ambos com crescimento em relação a 2024. Esses números ainda estão distantes do ideal, mas mostram que o movimento segue na direção correta", pontua Oliveira.

Para o executivo, a inclusão de empresas não signatárias é considerada um marco. Mais de um terço das participantes em 2025 não faz parte do grupo original, o que amplia o alcance da pesquisa e fortalece sua credibilidade.

"A expectativa é de que esse movimento continue nas próximas edições, com maior engajamento das cadeias de fornecedores e realização de reuniões individuais após o lançamento dos resultados", ressalta.

A metodologia do levantamento permite que cada organização compare seus dados com outras do mesmo porte e setor, podendo contribuir para diagnósticos mais precisos e estratégias mais eficazes.

Segundo o representante, indicadores quantitativos são considerados essenciais para o avanço da pauta. "Com dados do IERE, é possível identificar gargalos e definir ações com maior assertividade. A boa intenção é fundamental para o primeiro passo, mas não é suficiente. Uma empresa não basearia sua estratégia financeira apenas em percepções gerais. Por que fazer isso com a equidade racial?", questiona Oliveira.

Com estrutura baseada em pilares como recenseamento empresarial, conscientização, recrutamento, capacitação, ascensão, publicidade e engajamento, o índice busca se consolidar como ferramenta estratégica ao oferecer dados comparáveis para quem deseja avançar com responsabilidade e transparência na promoção da igualdade racial.

Considerado um espaço relevante para a divulgação dos resultados do índice, o Fórum Internacional de Equidade Racial Empresarial deve reunir líderes empresariais, autoridades e especialistas para debater temas como governança inclusiva, justiça climática, desenvolvimento de talentos negros e sustentabilidade corporativa.

A expectativa é que o encontro contribua para o engajamento de novas organizações e para o fortalecimento da agenda de diversidade racial no ambiente corporativo. "Com o exemplo de líderes na temática, outras empresas podem encontrar caminhos para evoluir e, assim, moldar um mercado de trabalho com mais diversidade, equidade e inclusão racial", conclui Rafael Oliveira.

Para saber mais, basta acessar: https://iniciativaempresarial.com.br

Octavio Raja gabaglia

Octavio Raja Gabaglia, o carismático Otavinho, é um nome que ressoa nas praias, encostas e telhados de Búzios. Esse arquiteto genial, conhecido pelo bom papo e pela mente afiada, conseguiu, com engenhosidade, domar os ventos, convidar a luz do sol para habitar as casas com gentileza, além de convencer a paisagem exuberante a fazer parte de sua obra.

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