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Taxa de sobrevida de leucemia infantil atinge 80% no Pasteur

Taxa de sobrevida de leucemia infantil atinge 80% no Pasteur
Taxa de sobrevida de leucemia infantil atinge 80% no Pasteur

A adoção de protocolos internacionais, associada a terapias complementares de suporte e a uma abordagem multidisciplinar, tem levado a taxa de sobrevida da leucemia linfoide aguda, tipo mais comum de câncer na infância, a alcançar até 80% no Hospital Pasteur, no Rio de Janeiro.

A leucemia representa cerca de 25% dos casos de câncer em menores de 15 anos, segundo o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC). A doença tem origem na medula óssea, responsável pela produção das células do sangue, comprometendo principalmente os glóbulos brancos, que passam a se multiplicar de forma descontrolada após mutações genéticas, ocupando o espaço das células saudáveis.

No Setembro Dourado, mês de conscientização do câncer infantojuvenil, o hematologista pediátrico Daniel Aranha, do Hospital Pasteur e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destaca que na maioria dos casos os fatores de risco estão ligados à predisposição genética, e infecções virais podem servir de gatilho para uma segunda mutação, dando origem a uma célula leucêmica.

Entre os principais sintomas estão febre persistente (raramente ultrapassa 38, 5 °C), dor óssea intensa, palidez, manchas roxas, sangramentos e aumento dos linfonodos, fígado e baço, relata o especialista. Esses sinais podem ser confundidos com doenças comuns, como viroses, mas diferem pela persistência e intensidade.

“O câncer infantil não pode ser confundido com condições típicas da infância. É preciso estar atento ao quadro que não passa, é intenso e contínuo. A investigação médica e o tratamento iniciado precocemente aumentam consideravelmente as chances de cura”, explica o hematologista.

Segundo o médico, atualmente a quimioterapia continua sendo a base do tratamento da leucemia, mas, em alguns casos, sobretudo em crianças e adolescentes, pode ser indicado o transplante de medula óssea já nas fases iniciais. Nos últimos anos, novas terapias, como imunoterapia e inibidores celulares, também passaram a ser recomendadas para formas específicas da doença ligadas a mutações genéticas. Em todas essas frentes, o Pasteur mantém atuação integrada de médicos, enfermagem, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia e assistência social, seguindo protocolos reconhecidos internacionalmente — soma de fatores que sustenta os altos índices de sobrevida.

Além da tecnologia e dos protocolos médicos, o Pasteur aposta no cuidado humanizado, com a introdução de atividades lúdicas individuais, que ajudam a aliviar a ansiedade durante o tratamento e reforçam o vínculo entre equipe e pacientes. Celebrações simbólicas, como o “chá das princesas” ou a festa de encerramento da quimioterapia fazem parte dessa rotina de cuidado. Também são realizadas terapias de suporte, como o laser de baixa intensidade contra a mucosite oral (feridas dolorosas na boca, causadas pela quimioterapia) e a aromaterapia com óleos essenciais, aplicada para reduzir ansiedade, náuseas e auxiliar no sono. Esses recursos não substituem o tratamento convencional, mas contribuem para melhorar a qualidade de vida das crianças.

Daniel Aranha explica que algumas estratégias ajudam a aproximar a rotina do habitual: “A escola pode enviar tarefas online, os amigos podem interagir por chamadas de vídeo e a família pode ajudar a manter hábitos e horários semelhantes aos de antes da doença”. Após a fase em que os quimioterápicos são administrados por via oral, a criança já pode retomar gradualmente a vida fora de casa.

O hematologista reforça ainda que o diagnóstico precoce, especialmente no caso de câncer, aumenta consideravelmente as chances de cura. “Quanto mais cedo ele é identificado, em estágio menos avançado, maiores são as chances de controle e tratamento eficaz. Já quando o diagnóstico é tardio, a doença tende a estar mais disseminada, o que dificulta o tratamento e reduz as possibilidades de sucesso”, explica.

Octavio Raja gabaglia

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