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Mulheres são quatro vezes mais propensas a sofrer de DTM

Mulheres são quatro vezes mais propensas a sofrer de DTM
Mulheres são quatro vezes mais propensas a sofrer de DTM

Problemas relacionados à articulação temporomandibular, a ATM, afetam mais as mulheres, conforme publicado, em dezembro do ano passado, na página do Serviço Social da Indústria da Construção Civil do DF (Seconci-DF), organização que oferece serviços de medicina, segurança do trabalho e odontologia. As complicações que acometem a região são denominadas como disfunção temporomandibular (DTM) e apresentam sintomas como dor nos músculos faciais, pescoço e ombros, cefaleia e fadiga nos músculos mastigatórios. Com o problema podendo se manifestar em até 70% da população, o gênero feminino é quatro vezes mais propenso a sofrer de DTM.

Causas multifatoriais podem desencadear a disfunção, como próteses mal adaptadas, traumas na região, doenças sistêmicas (artrite reumatoide e artrose, por exemplo) ou fatores anatômicos. A articulação, considerada uma das conexões mais complexas do corpo humano, é acionada inclusive durante o repouso, a partir de movimentos que envolvem a contração dos músculos da face, ranger de dentes e a saliva. 

Distúrbios do sono e fatores psicossociais (como ansiedade, depressão e estresse) também podem levar a hábitos parafuncionais relacionados à disfunção, sendo o bruxismo o mais conhecido, ocorrendo um ranger involuntários dos dentes da pessoa enquanto dorme.

André Porporatti, dentista, professor e pesquisador, alerta que os sintomas mais comuns são a sensibilidade muscular à palpação, dor muscular, ruídos ou estalos articulares na mandíbula, abertura restrita e travamentos de boca, movimentos mandibulares assimétricos, dores na cabeça e na face e sintomas otológicos (como zumbido e tamponamento no ouvido). “Qualquer problema que afete os músculos que usamos na mastigação e nas estruturas do rosto podem levar a queixas de DTM”, completa.

Razão da maior incidência em mulheres

De acordo com Porporatti, que é mestre e doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP), há de se considerar que mulheres procuram mais por ajuda de saúde que homens, podendo haver uma subnotificação dos casos entre o gênero masculino. Outra explicação dada pelo cirurgião-dentista, poderia ser o fato de mulheres apresentarem maior flexibilidade nos ligamentos, seja no corpo, seja na articulação da mandíbula (ATM).

“Mulheres, geralmente, têm mais colágeno que os homens, e o colágeno é uma substância que é muito encontrada nos ligamentos. De uma forma geral, pessoas que têm mais colágeno, tem mais hiperlassidão de ligamento e tem mais chance de ter alongamento dos ligamentos da ATM”, explica o especialista em DTM, que prossegue afirmando que “essas pessoas têm mais chance de ter deslocamento de disco com redução, de estalos, barulhos, ruídos na articulação temporomandibular. Então, a mulher tem muito mais chance de ter esse deslocamento de disco, ter esses ruídos articulares”.

Tratamentos

André Porporatti assegura que tratamentos conservadores fornecem resultados semelhantes aos mais agressivos, com opções terapêuticas que incluem orientações gerais, laser, termoterapia, agulhamento muscular, tratamento fisioterápico, terapia fonoaudiológica, tratamento farmacológico, dispositivos interoclusais e acupuntura. 

“Redução da dor e da sobrecarga adversa, restauração da função e retomada das atividades normais são os objetivos dos tratamentos disponíveis”, diz o cirurgião-dentista. “Uma avaliação com um profissional capacitado no atendimento de DTM é importante para esclarecer todas as dúvidas. É necessário ficar atento”, completa.

Mais informações podem ser conferidas em https://www.instagram.com/andreporporatti/ ou https://andreporporatti.com.br/

Mulheres são quatro vezes mais propensas a sofrer de DTM

Mulheres são quatro vezes mais propensas a sofrer de DTM
Mulheres são quatro vezes mais propensas a sofrer de DTM

Problemas relacionados à articulação temporomandibular, a ATM, afetam mais as mulheres, conforme publicado, em dezembro do ano passado, na página do Serviço Social da Indústria da Construção Civil do DF (Seconci-DF), organização que oferece serviços de medicina, segurança do trabalho e odontologia. As complicações que acometem a região são denominadas como disfunção temporomandibular (DTM) e apresentam sintomas como dor nos músculos faciais, pescoço e ombros, cefaleia e fadiga nos músculos mastigatórios. Com o problema podendo se manifestar em até 70% da população, o gênero feminino é quatro vezes mais propenso a sofrer de DTM.

Causas multifatoriais podem desencadear a disfunção, como próteses mal adaptadas, traumas na região, doenças sistêmicas (artrite reumatoide e artrose, por exemplo) ou fatores anatômicos. A articulação, considerada uma das conexões mais complexas do corpo humano, é acionada inclusive durante o repouso, a partir de movimentos que envolvem a contração dos músculos da face, ranger de dentes e a saliva. 

Distúrbios do sono e fatores psicossociais (como ansiedade, depressão e estresse) também podem levar a hábitos parafuncionais relacionados à disfunção, sendo o bruxismo o mais conhecido, ocorrendo um ranger involuntários dos dentes da pessoa enquanto dorme.

André Porporatti, dentista, professor e pesquisador, alerta que os sintomas mais comuns são a sensibilidade muscular à palpação, dor muscular, ruídos ou estalos articulares na mandíbula, abertura restrita e travamentos de boca, movimentos mandibulares assimétricos, dores na cabeça e na face e sintomas otológicos (como zumbido e tamponamento no ouvido). “Qualquer problema que afete os músculos que usamos na mastigação e nas estruturas do rosto podem levar a queixas de DTM”, completa.

Razão da maior incidência em mulheres

De acordo com Porporatti, que é mestre e doutor com ênfase em DTM/Dor Orofacial pela Universidade de São Paulo (USP), há de se considerar que mulheres procuram mais por ajuda de saúde que homens, podendo haver uma subnotificação dos casos entre o gênero masculino. Outra explicação dada pelo cirurgião-dentista, poderia ser o fato de mulheres apresentarem maior flexibilidade nos ligamentos, seja no corpo, seja na articulação da mandíbula (ATM).

“Mulheres, geralmente, têm mais colágeno que os homens, e o colágeno é uma substância que é muito encontrada nos ligamentos. De uma forma geral, pessoas que têm mais colágeno, tem mais hiperlassidão de ligamento e tem mais chance de ter alongamento dos ligamentos da ATM”, explica o especialista em DTM, que prossegue afirmando que “essas pessoas têm mais chance de ter deslocamento de disco com redução, de estalos, barulhos, ruídos na articulação temporomandibular. Então, a mulher tem muito mais chance de ter esse deslocamento de disco, ter esses ruídos articulares”.

Tratamentos

André Porporatti assegura que tratamentos conservadores fornecem resultados semelhantes aos mais agressivos, com opções terapêuticas que incluem orientações gerais, laser, termoterapia, agulhamento muscular, tratamento fisioterápico, terapia fonoaudiológica, tratamento farmacológico, dispositivos interoclusais e acupuntura. 

“Redução da dor e da sobrecarga adversa, restauração da função e retomada das atividades normais são os objetivos dos tratamentos disponíveis”, diz o cirurgião-dentista. “Uma avaliação com um profissional capacitado no atendimento de DTM é importante para esclarecer todas as dúvidas. É necessário ficar atento”, completa.

Mais informações podem ser conferidas em https://www.instagram.com/andreporporatti/ ou https://andreporporatti.com.br/

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