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Maioria dos médicos brasileiros enfrentam o Burnout

Maioria dos médicos brasileiros enfrentam o Burnout
Maioria dos médicos brasileiros enfrentam o Burnout

A intensa rotina enfrentada pelos médicos emerge como uma preocupação crescente, com implicações sérias para a saúde mental da classe. A carga horária extenuante, muitas vezes ultrapassando os limites recomendados, tem sido associada ao surgimento da Síndrome de Burnout, um flagelo silencioso nos corredores da medicina.

Prova disso é a pesquisa Saúde Mental do Médico, realizada pelo Research Center da Afya. Conforme apurado, 62% desses profissionais desenvolveram um quadro diagnosticado ou sintomático de Síndrome de Burnout ao longo de suas carreiras. Isso quer dizer que 2 a cada 3 médicos vivem esse problema. O estudo ainda revela que 47% já enfrentaram diagnóstico de transtorno de ansiedade e, 46%, de depressão.

Com a saúde mental em pauta, surge a busca dos porquês que tornam os médicos estatísticas do Burnout. Para o advogado Thayan Fernando Ferreira, especialista em direito de saúde e direito público, membro da comissão de direito médico da OAB-MG e diretor do escritório Ferreira Cruz Advogados, muito disso está atribuído à intensa rotina.

“Com jornadas que frequentemente ultrapassam as 60 horas semanais, os médicos enfrentam desafios únicos, lidando com pressões emocionais e físicas constantes. A Síndrome de Burnout, caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização pessoal, torna-se uma realidade palpável diante dessa carga laboral extrema”, discursa o advogado.

Thayan ainda explica que estes profissionais são amparados por leis, mas que a justiça não é o sistema de saúde. “Apesar dos avanços, as leis que asseguram a saúde mental dos médicos variam. Algumas jurisdições têm implementado regulamentações mais rígidas sobre limites de horas trabalhadas, enquanto outras ainda carecem de proteções eficazes. Ter leis para proteger esses profissionais é importante, mas vale salientar que lei não é saúde”, argumenta.

De acordo com o Ministério da Saúde, a Síndrome de Burnout envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença. Especialistas defendem que esses sintomas aparecem normalmente de forma leve, mas tendem a piorar com o passar dos dias. Por essa razão, muitas pessoas acham que pode ser algo passageiro.

“É imperativo que se promova um diálogo contínuo sobre a importância da saúde mental na profissão médica. Iniciativas que visem reduzir a carga horária excessiva, fornecer apoio psicológico e garantir ambientes de trabalho saudáveis são fundamentais. Somente assim, podemos aspirar a uma prática médica sustentável, que preserva tanto a saúde dos pacientes quanto a dos médicos que dedicam suas vidas ao cuidado dos outros”, finaliza Thayan.

Maioria dos médicos brasileiros enfrentam o Burnout

Maioria dos médicos brasileiros enfrentam o Burnout
Maioria dos médicos brasileiros enfrentam o Burnout

A intensa rotina enfrentada pelos médicos emerge como uma preocupação crescente, com implicações sérias para a saúde mental da classe. A carga horária extenuante, muitas vezes ultrapassando os limites recomendados, tem sido associada ao surgimento da Síndrome de Burnout, um flagelo silencioso nos corredores da medicina.

Prova disso é a pesquisa Saúde Mental do Médico, realizada pelo Research Center da Afya. Conforme apurado, 62% desses profissionais desenvolveram um quadro diagnosticado ou sintomático de Síndrome de Burnout ao longo de suas carreiras. Isso quer dizer que 2 a cada 3 médicos vivem esse problema. O estudo ainda revela que 47% já enfrentaram diagnóstico de transtorno de ansiedade e, 46%, de depressão.

Com a saúde mental em pauta, surge a busca dos porquês que tornam os médicos estatísticas do Burnout. Para o advogado Thayan Fernando Ferreira, especialista em direito de saúde e direito público, membro da comissão de direito médico da OAB-MG e diretor do escritório Ferreira Cruz Advogados, muito disso está atribuído à intensa rotina.

“Com jornadas que frequentemente ultrapassam as 60 horas semanais, os médicos enfrentam desafios únicos, lidando com pressões emocionais e físicas constantes. A Síndrome de Burnout, caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização pessoal, torna-se uma realidade palpável diante dessa carga laboral extrema”, discursa o advogado.

Thayan ainda explica que estes profissionais são amparados por leis, mas que a justiça não é o sistema de saúde. “Apesar dos avanços, as leis que asseguram a saúde mental dos médicos variam. Algumas jurisdições têm implementado regulamentações mais rígidas sobre limites de horas trabalhadas, enquanto outras ainda carecem de proteções eficazes. Ter leis para proteger esses profissionais é importante, mas vale salientar que lei não é saúde”, argumenta.

De acordo com o Ministério da Saúde, a Síndrome de Burnout envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença. Especialistas defendem que esses sintomas aparecem normalmente de forma leve, mas tendem a piorar com o passar dos dias. Por essa razão, muitas pessoas acham que pode ser algo passageiro.

“É imperativo que se promova um diálogo contínuo sobre a importância da saúde mental na profissão médica. Iniciativas que visem reduzir a carga horária excessiva, fornecer apoio psicológico e garantir ambientes de trabalho saudáveis são fundamentais. Somente assim, podemos aspirar a uma prática médica sustentável, que preserva tanto a saúde dos pacientes quanto a dos médicos que dedicam suas vidas ao cuidado dos outros”, finaliza Thayan.

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