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Viveiro Aretê entra no sexto ano ampliando áreas verdes no bairro e difundindo a consciência ambiental na região

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Criado para produzir mudas nativas do ecossistema buziano para plantio nos projetos de recuperação florestal, o Viveiro Aretê nasceu em dezembro de 2017 com o início das obras na região Ybirá, no bairro planejado. Desde então segue crescendo, incorporando novas atividades, incluindo a educação ambiental. Ocupando uma área de 17 mil m², o Viveiro já produziu 300 mil mudas destinadas ao paisagismo e às áreas de reflorestamento do bairro.

Atualmente há 20 hectares de áreas em reflorestamento, equivalente a aproximadamente 24 campos de futebol, onde se desenvolvem mudas arbóreas e arbustivas de mais de 30 espécies nativas, algumas endêmicas da região. Antes essas áreas eram degradadas, repletas de capim e de outras plantas invasoras. Essa mudança é capaz de regenerar o solo e atrair aves e a fauna em geral. 

O Viveiro Aretê continua a crescer, trazendo mais vida ao bairro e promovendo a consciência ambiental

Búzios é uma cidade com uma vegetação considerada de alta prioridade para conservação devido à grande diversidade e a ocorrência de espécies raras e endêmicas, exclusivas da região. Essa especificidade fez com o balneário integrasse o Centro de Diversidade Vegetal de Cabo Frio, que reúne municípios como Araruama, Saquarema e São Pedro da Aldeia. Para garantir a preservação dessa diversidade, o Viveiro Aretê reiniciou em março a identificação e marcação de novas árvores adultas, saudáveis, com potencial para produção de mudas a partir de suas sementes. Também chamadas de plantas mãe, essas matrizes, já estão em floração e gerando frutos. São 50 matrizes, incluindo espécies ameaçadas ou vulneráveis como o Pau Brasil, (Paubrasilia echinata) o Ingá (Inga marítima), Swartzia glazioviana e a Machaerium robsonnianum. Comum na região, esta espécie é nova para ciência e foi descoberta em Búzios em 2005. Todas catalogadas e fotografadas, as plantas seguem em observação.

“Um dos desafios na produção das mudas é a falta de protocolos e trabalhos científicos para grande parte dessas espécies, como ocorre com a Machaerium. Nem sempre essas plantas têm facilidade de germinar, cada uma tem a sua particularidade. Estamos testando no Viveiro as sementes dos frutos coletados das matrizes. A partir disso criaremos protocolos de produção que garantirão a viabilidade dessas sementes. As mudas, que resultarão desse processo, também serão utilizadas no reflorestamento ambiental já em curso em regiões do bairro, assim como em seu paisagismo”, destaca Heloisa Guinle Dantas, paisagista, mestre em conservação, especializada na vegetação de Búzios, que coordena esse trabalho.

Com olhar atento e apaixonado, nossa bióloga explora a vegetação nativa no Viveiro Aretê

Búzios é um dos últimos locais no mundo em que ainda há remanescentes naturais do Pau Brasil. No final de 2023 foi inaugurado na região Ybirá, próxima ao Clube Esportivo, o Bosque de Pau-Brasil. Com 148 mudas, das quais 40 são da espécie que dá nome ao nosso país, Paubrasilia echinata, o bosque inclui outras espécies importantes como Jequitibá-da-Praia (Eschweilera compressa), Jacarandá-de-Espinho (Machaerium obovatum) e Ingá-da-Restinga (Inga maritima).

“Este projeto é uma ação significativa para a conservação da biodiversidade local e a ampliação contínua do bosque reflete o compromisso do Aretê com a preservação ambiental”, destaca Heloisa.

As áreas que recebem plantio de vegetação no Aretê são irrigadas com água de reuso em nível terciário de tratamento. Este projeto inovador garantiu ao Aretê o Prêmio Firjan Ambiental em 2021, destacando a utilização sustentável de recursos hídricos.

Educação ambiental e conscientização

Um dos pilares do Viveiro é a educação e a conscientização da população sobre a importância da vegetação nativa e da preservação ambiental. Através de uma equipe técnica especializada, o local se dedica a compartilhar este conteúdo socioambiental e gerar experiências por meio de visitas guiadas e apresentações práticas e teóricas para todos os tipos de público. Desde 2022, o viveiro está aberto para visitação agendada, recebendo alunos de escolas públicas e particulares, entre outros visitantes interessados em aprender sobre a vegetação característica da região e sobre a produção de mudas. O viveiro já recebeu mais de mil visitantes, incluindo crianças e adolescentes. Ocasionalmente doa mudas para projetos de educação ambiental da Prefeitura, reforçando o compromisso com a comunidade local.

Legado ambiental

O Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário, desenvolvedor do Aretê, investiu cerca de 350 mil reais no viveiro, destacando seu compromisso com a sustentabilidade e o legado ambiental para Búzios. No dia 04 de julho será realizado no Viveiro o lançamento do catálogo sobre a flora buziana, material escrito e organizado por Heloisa Dantas e editado pelo Opportunity, mais um legado para a cidade.

O Viveiro está aberto para visitação desde 2022. Para mais informações e agendamento de visitas escreva para viveiro@aretebuzios.com.br

Viveiro Aretê entra no sexto ano ampliando áreas verdes no bairro e difundindo a consciência ambiental na região

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Criado para produzir mudas nativas do ecossistema buziano para plantio nos projetos de recuperação florestal, o Viveiro Aretê nasceu em dezembro de 2017 com o início das obras na região Ybirá, no bairro planejado. Desde então segue crescendo, incorporando novas atividades, incluindo a educação ambiental. Ocupando uma área de 17 mil m², o Viveiro já produziu 300 mil mudas destinadas ao paisagismo e às áreas de reflorestamento do bairro.

Atualmente há 20 hectares de áreas em reflorestamento, equivalente a aproximadamente 24 campos de futebol, onde se desenvolvem mudas arbóreas e arbustivas de mais de 30 espécies nativas, algumas endêmicas da região. Antes essas áreas eram degradadas, repletas de capim e de outras plantas invasoras. Essa mudança é capaz de regenerar o solo e atrair aves e a fauna em geral. 

O Viveiro Aretê continua a crescer, trazendo mais vida ao bairro e promovendo a consciência ambiental

Búzios é uma cidade com uma vegetação considerada de alta prioridade para conservação devido à grande diversidade e a ocorrência de espécies raras e endêmicas, exclusivas da região. Essa especificidade fez com o balneário integrasse o Centro de Diversidade Vegetal de Cabo Frio, que reúne municípios como Araruama, Saquarema e São Pedro da Aldeia. Para garantir a preservação dessa diversidade, o Viveiro Aretê reiniciou em março a identificação e marcação de novas árvores adultas, saudáveis, com potencial para produção de mudas a partir de suas sementes. Também chamadas de plantas mãe, essas matrizes, já estão em floração e gerando frutos. São 50 matrizes, incluindo espécies ameaçadas ou vulneráveis como o Pau Brasil, (Paubrasilia echinata) o Ingá (Inga marítima), Swartzia glazioviana e a Machaerium robsonnianum. Comum na região, esta espécie é nova para ciência e foi descoberta em Búzios em 2005. Todas catalogadas e fotografadas, as plantas seguem em observação.

“Um dos desafios na produção das mudas é a falta de protocolos e trabalhos científicos para grande parte dessas espécies, como ocorre com a Machaerium. Nem sempre essas plantas têm facilidade de germinar, cada uma tem a sua particularidade. Estamos testando no Viveiro as sementes dos frutos coletados das matrizes. A partir disso criaremos protocolos de produção que garantirão a viabilidade dessas sementes. As mudas, que resultarão desse processo, também serão utilizadas no reflorestamento ambiental já em curso em regiões do bairro, assim como em seu paisagismo”, destaca Heloisa Guinle Dantas, paisagista, mestre em conservação, especializada na vegetação de Búzios, que coordena esse trabalho.

Com olhar atento e apaixonado, nossa bióloga explora a vegetação nativa no Viveiro Aretê

Búzios é um dos últimos locais no mundo em que ainda há remanescentes naturais do Pau Brasil. No final de 2023 foi inaugurado na região Ybirá, próxima ao Clube Esportivo, o Bosque de Pau-Brasil. Com 148 mudas, das quais 40 são da espécie que dá nome ao nosso país, Paubrasilia echinata, o bosque inclui outras espécies importantes como Jequitibá-da-Praia (Eschweilera compressa), Jacarandá-de-Espinho (Machaerium obovatum) e Ingá-da-Restinga (Inga maritima).

“Este projeto é uma ação significativa para a conservação da biodiversidade local e a ampliação contínua do bosque reflete o compromisso do Aretê com a preservação ambiental”, destaca Heloisa.

As áreas que recebem plantio de vegetação no Aretê são irrigadas com água de reuso em nível terciário de tratamento. Este projeto inovador garantiu ao Aretê o Prêmio Firjan Ambiental em 2021, destacando a utilização sustentável de recursos hídricos.

Educação ambiental e conscientização

Um dos pilares do Viveiro é a educação e a conscientização da população sobre a importância da vegetação nativa e da preservação ambiental. Através de uma equipe técnica especializada, o local se dedica a compartilhar este conteúdo socioambiental e gerar experiências por meio de visitas guiadas e apresentações práticas e teóricas para todos os tipos de público. Desde 2022, o viveiro está aberto para visitação agendada, recebendo alunos de escolas públicas e particulares, entre outros visitantes interessados em aprender sobre a vegetação característica da região e sobre a produção de mudas. O viveiro já recebeu mais de mil visitantes, incluindo crianças e adolescentes. Ocasionalmente doa mudas para projetos de educação ambiental da Prefeitura, reforçando o compromisso com a comunidade local.

Legado ambiental

O Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário, desenvolvedor do Aretê, investiu cerca de 350 mil reais no viveiro, destacando seu compromisso com a sustentabilidade e o legado ambiental para Búzios. No dia 04 de julho será realizado no Viveiro o lançamento do catálogo sobre a flora buziana, material escrito e organizado por Heloisa Dantas e editado pelo Opportunity, mais um legado para a cidade.

O Viveiro está aberto para visitação desde 2022. Para mais informações e agendamento de visitas escreva para viveiro@aretebuzios.com.br

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