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Vacina de Oxford e CoronaVac: Você sabe a diferença?

Imagem ilustrativa | Reprodução

O que você sabe sobre as vacinas aprovadas pela Anvisa para imunização do Covid-19? A Prensa reuniu os principais dados da Vacina de Oxford e da CoronaVac

Neste fim de semana, os trâmites para o início da campanha nacional de imunização contra o Covid-19 tiveram grande avanço. Neste domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, o uso em caráter emergencial das vacinas de Oxford e da CoronaVac.

Com a aprovação, algumas doses da CoronaVac já começaram a ser aplicadas no Estado de São Paulo. A primeira pessoa a receber a vacina foi a enfermeira Monica Calazans, de 54 anos. A aplicação da Coronavac aconteceu na tarde deste domingo (17), no Centro de Convenções do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Para ajudar a população a entender a diferença entre cada proposta de imunização, a Prensa reuniu os principais dados de cada uma das vacinas.

CORONAVAC

Apelidada pelo Governador de São Paulo como “A vacina do Brasil”, a CoronaVac está sendo estudada e desenvolvida pelo Instituto Butantan, com a técnica de utilizar o vírus inativado.

Esta proposta é tradicional no âmbito de desenvolvimentos de vacinas, e visa fazer uso do vírus morto ou parte dele, o que faz com que ele não tenha capacidade nos infectar, e gera nas pessoas uma resposta imune ao criar no organismo uma memória de defesa.

Segundo o Butantan, a eficácia da vacina é de 50,38%, porém a taxa variou em outros países. Dados da Indonésia mostraram uma eficácia de 65,3%.

O Ministério da Saúde anunciou a compra de 100 milhões de doses; e confirmou que 46 milhões deverão ser distribuídas pelo país em quatro entregas, até 30 de abril, e mais 54 milhões até o fim do ano.

VACINA DE OXFORD

Com o nome real de ChAdOx1, a vacina de Oxford está sendo produzida em parceria com a empresa AstraZeneca. Este imunizante utiliza a tecnologia conhecida como vetor viral recombinante.

A vacina está sendo desenvolvida a partir de uma versão enfraquecida de um adenovírus que causa resfriado em chimpanzés, mas que não causa doença em seres humanos. A técnica consiste em adicionar a esse imunizante o material genético usado na produção da proteína “spike” do Sars-CoV-2 (a que ele usa para invadir células), o que induz os anticorpos.

Com relação à eficácia, a revista científica “The Lancet” publicou, em dezembro, dados sobre a terceira fase da vacina. O estudo mostrou uma eficácia média de 70,4%, com até 90% de eficácia no grupo que tomou a dose menor.

No Brasil, a produção da vacina Oxford-AstraZeneca está sendo desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Com a provação da Anvisa, a Fundação fez o pedido emergencial de 2 milhões de vacinas prontas, que serão importadas do Instituto Serum, um dos centros capacitados pela AstraZeneca para a produção da vacina na Índia.

A logística e execução do transporte dessas vacinas junto ao governo indiano está sendo conduzida pelo Governo Federal, por intermédio do Ministério da Saúde (MS), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Casa Civil.

Efeitos Colaterais

Em nenhuma das duas vacinas foram registrados efeitos colaterais graves. As reações mais comuns notadas nos países que já iniciaram as imunizações foram dores no local da injeção, febre e dor de cabeça de intensidade leve ou moderada.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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