O sapinho pingo-de-ouro (Brachycephalus ephippium) foi registrado pelas lentes fotográficas do guarda-parque do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Felipe Tubarão, em março deste ano, no Maciço da Pedra Branca, onde está situado o Parque Estadual da Pedra Branca, unidade de conservação administrada pelo Inea.
O animal foi “clicado” por Felipe Tubarão quando fazia o monitoramento do parque para coleta de dados sobre a fauna, trabalho este que é realizado frequentemente por guarda-parques nas unidades de conservação estaduais administradas pelo Inea.
O tamanho do sapinho pingo-de-ouro, animal extremamente venenoso, varia entre 12 milímetros a um centímetro (ele é menor que uma moeda de R$ 1 Real). Anfíbio endêmico da Mata Atlântica do Sudeste do Brasil, ele ocorre em populações localizadas em pontos bem específicos das florestas mais altas, acima de 600 metros de altitude. Por isso, são considerados bioindicadores de ambientes saudáveis ecologicamente.
A imagem desse sapinho é usada em atividades de educação ambiental com as crianças que visitam o Parque Estadual da Pedra Branca com o objetivo de despertar uma reflexão sobre a importância da preservação da natureza.
Considerado uma das maiores florestas urbanas do mundo, o Parque Estadual da Pedra Branca possui 12.492 hectares e abrange partes de 17 bairros, entre eles: Jacarepaguá, Vargem Pequena, Vargem Grande, Recreio dos Bandeirantes, Padre Miguel, Bangu, Senador Camará, Jardim Sulacap, Realengo, Santíssimo, Campo Grande, Senador Vasconcelos, Guaratiba e Barra de Guaratiba.