Um artigo de opinião de Saraiva Junior para o dia que deveria ser de comemoração
Não dá para esconder o triste fato de comemorarmos o dia do trabalhador com alto índice de desempregados e com projeções alarmantes para o Brasil segundo institutos de pesquisas.
Não dá para virar o rosto diante aos casos de fome e de miséria que vivem e que morrem centenas de cidadãos em nossas terras por falta de oportunidades.
Hoje, mais do que nunca, a data comemorativa deve trazer a tona o histórico de luta do nosso povo contra as injustiças sociais, a busca por igualdade de condições entre homens e mulheres, o direito universal ao trabalho digno e em condições favoráveis ao trabalhador.
O trabalho é uma instituição Divina e devemos lutar para que ela seja universalizada.
Nascemos para a labuta enobrecedora, afinal de contas, foi o próprio Mestre Nazareno um trabalhador incansável.
Trabalhou na marcenaria de José durante anos a fio. Trabalhou na oficina de Deus até quando os homens não permitiam atuar pela miopia espiritual da época e disse, “meu pai trabalha até agora e eu trabalho também” (JO 5:17).
Depende de cada um de nós a construção de uma sociedade melhor, com mais oportunidades, com políticas e políticos que atendam aos anseios da coletividade, com posturas e ações que substancializam o cidadão no mundo.
Que a data de hoje soe em nossas vidas como o brado retumbante que não cessará até que todos irmãos de caminhada tenham estabelecido em suas existências a dignidade do trabalho e da remuneração justa.
E quem sabe assim o primeiro de maio será comemorado em sua mais ampla concepção.
“Quem move as mãos no serviço,
foge à treva e à tentação.
Trabalho de cada dia
é senda da perfeição.”
(Meimei/Chico Xavier)
Saraiva Junior
Palestrante Espírita
Militante Social.
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