Termina nesta quarta-feira (05), o prazo para que as plataformas da Bacia de Campos apresentes as atas para Campanha Reivindicatória. Nessa segunda-feira (03), as assembleias realizadas nas bases terrestres foram concluídas.
Segundo o Sindipetro NF (Sindicato dos Petroleiros) do Norte Fluminense, ficou mantida a ampla aprovação dos indicativos da entidade por parte da categoria. De acordo com o sindicato, 99,62% dos petroleiros rejeitou a contraproposta apresentada pela Petrobras, 99,24% favoráveis ao estado de Assembleia Permanente, 96,21% aprovaram o Estado de Greve e 81,89%, a participação da categoria na Greve Geral, marcada para o dia 14 de junho.
Na semana passada, durante assembleia na Base da Petrobras, na Praia Campista, em Macaé, os petroleiros votaram os quatro indicativos, entre eles, participação na Greve Geral.
Durante o movimento, o Coordenador-Geral do Sindipetro NF, Tezeu Bezerra, enfatizou que que a principal pauta de discussão da categoria, como tem sido nos últimos anos, é a não privatização da Petrobras.
“Nós temos chamado, desde 2015, de pauta pelo Brasil. A ânsia, a vontade de entregar a Petrobras para o mercado financeiro é muito grande. Nós percebemos que este movimento é contínuo. A Reforma da Previdência não é outra coisa. É entregar, nós da Previdência Pública, ou seja R$ 500 bilhões aos bancos privados. Querem tirar a Petrobras, que fatura anualmente, R$ 398 bilhões. Querem passar este dinheiro ao capital privado, que não vai voltar a desenvolver o nosso País, com as plataformas, construção de refinarias, com a gasolina mais barata. E a Petrobras tem a capacidade de fazer isso, desvinculando o preço internacional, dos derivados de combustíveis. Foi uma opção do ex-presidente Michel Temer, do ex-presidente da Petrobras, Pedro Parente. O atual presidente continua com a mesma política e tem feito com que a população brasileira cozinhe com fogão à lenha. Muitas famílias não têm mais condições de ter gás de cozinha comprado. Isso tudo estará na nossa pauta”.