Dados foram apresentados à Prensa pelo empresário e presidente da ACIM, Francisco Navega
Conhecida como a capital do petróleo, Macaé pode ganhar um novo status: a capital do gás. Isso se dará com construção de 12 usinas termelétricas, a partir de 2021.
O município possui atualmente duas unidades termelétricas funcionando e agora uma terceira, construída no Complexo Logístico e Industrial com capacidade de 565,5 MW, energia suficiente para abastecer dois milhões de casas.
O projeto pioneiro de geração de eletricidade envolvendo a companhia Shell e UTE Marlim Azul energia receberá R$ 2 bilhões na forma de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para Macaé, a construção representa de imediato, a geração de 1.500 empregos diretos durante o período de obras.
Segundo o empresário Francisco Navega, presidente da Associação Comercial de Macaé as unidades terão potencial de produção “até melhor que a de Itaipu”, afirmou entusiasmado. Sobre a geração inicial de 1500 empregos diretos, ele acredita que destes, cerca de 50 estarão permanentes na usina.
O empresário salienta que depois do funcionamento das unidades de geração de energia a gás, Macaé reviverá um novo tempo já que haverá a reindustrialização do subproduto decorrente deste material.
Todas as empresas que envolvam atividades de gás natural e petróleo poderão atuar apenas com uma autorização emitida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“Com este projeto de lei, mudou o regimento para exploração de gasodutos em solo nacional, passando agora de concessão para autorização, e foi justamente o que acabou quebrando o monopólio de gás natural da Petrobras e novos players estão entrando no mercado de gás”.