Hoje, 25 de maio, às 14:30 Franca e Flamengo disputam o terceiro jogo da finalíssima do NBB 2019. A série está empatada em 1 X 1 e a equipe paulista está confiante, pois soma 17 confrontos de invencibilidade em casa onde só perdeu uma vez na temporada. Pelo lado rubro-negro a equipe aposta na experiência de seus jogadores para fazer um jogo inteligente e sem desespero. Afinal, já sabem onde erraram: bobearam na marcação, principalmente no primeiro quarto da partida, o que fez o Franca disparar no placar e ganhar confiança embalado pelo apoio dos mais de 7 mil torcedores presentes. Estratégias postas em quadra, o jogo promete. Segundo as estatísticas, nas últimas 6 finais do NBB a equipe que venceu o terceiro jogo se sagrou campeã em 4. Mística, mandinga, superstição, passados, números, podem não entrar em quadra para decidir, mas passam pelas cabeças de torcedores e atletas como um tempero a mais.
*Hoje dia 26, Franca abriu 2 x 1
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Essa semana os muros da Gávea, sede do Flamengo, foram pixados: “Fora Abel! Copa Mickey é o caralho”, esbravejavaram os torcedores. E logo após, Cacau Cotta, diretor de relações exteriores do clube afirmou em um programa de TV, que as declarações eram políticas. Porque um torcedor do Flamengo não seria capaz de escrever a palavra Mickey, em inglês, corretamente. O comentário gerou polêmica nas redes sociais, onde Cacau logo foi se explicar.
Mas não se enganem, amigos, é assim que esses dirigentes-políticos-empresários pensam o torcedor: um analfabeto, alienado e fanático pronto a enriquecê-los cegamente. Na era da empresa-clube o maior objetivo é o lucro. Para isso é só não vacilar dizendo publicamente o que se pensa: o torcedor é um imbecil.
*Rafael Alvarenga é apaixonado por esportes e professor de Filosofia