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Surfista de Rio das Ostras planeja novas viagens após encarar ondas em Fernando de Noronha

Surfista de Rio das Ostras, André Pássaro encarou o primeiro desafio do ano nas ondas de Fernando de Noronha | Foto: Marcelo Freire

André Pássaro, surfista de ondas grandes, encarou ondas de seis a oito pés, causadas pelo fenômeno conhecido como swell, que provoca grandes ondas na ilha.

O surfista profissional freesurfer de ondas grandes André Pássaro já está na ativa. O morador de Rio das Ostras encarou o primeiro desafio do ano nas ondas de Fernando de Noronha, em Pernambuco.

Segundo o Big Rider, foram seis dias em Noronha, onde encarou ondas de seis a oito pés, causadas pelo fenômeno conhecido como swell, que provoca grandes ondas na ilha. A viagem para Fernando de Noronha não estava nos planos do surfista. O objetivo era enfrentar as temíveis ondas de Nazaré, em Portugal, o que não ocorreu devido à pandemia da Covid-19, já que os acessos ao país continuam fechados. A expectativa, segundo ele, é viajar para Portugal até abril, quando termina o período de ondas grandes por lá.

“Já sabíamos do fenômeno na localidade e que o mar ficaria grande. Eu estava muito tempo sem pegar onda grande no Brasil, principalmente no verão. E em Fernando de Noronha deu ondas grandes. Eu não sabia que as ondas de Noronha eram tão fortes. E dependendo, de quando a maré está muito rasa, fica como se tivesse fundo de coral, mas é fundo de pedra. Então lembra muito o Hawaí. É uma onda pesada, perigosa, não é para qualquer um surfar. Mas superei minhas expectativas, porque eu não imaginava que era um mar tão forte. Por ser uma ilha, a corrente é forte, passa muita ondulação. Não é o tamanho de onda que eu esperava, mas é muito forte e potente. Pretendo voltar no ano que vem. Agora é focar nos próximos objetivos”, revelou.


Tow in em Maresias, Litoral Norte de São Paulo


Ao lado do também surfista de ondas grandes, Guilherme Panda, empresário no Litoral Norte de São Paulo, André Pássaro encarou o mar de Maresias no último dia 07, no tow in, surf sem remada em que o surfista é rebocado por um jet-ski. Segundo ele, o mar não estava tão grande como era esperado.

“Foi um dia de surf, mas conseguimos pegar algumas ondas. Foi uma ótima experiência para mim. Quero aprender mais nessa modalidade, porque é um surf totalmente diferente. O Guilherme me passou muitas dicas. Não consegui pegar ondas grandes, mas fiquei feliz pela experiência”, disse Pássaro.


Recém chegado de Nazaré, onde enfrentou as gigantes ondas de Portugal, Guilherme Panda afirmou que admira muito a atuação de André Pássaro. “Nos conhecemos do Hawai. E fico feliz em poder passar minha experiência no tow in para o André para ele começar também a surfar ondas grandes nessa modalidade. Fiquei muito feliz em fazer essa conexão com o Pássaro aqui em Maresias”.

Próximas viagens


Em março, André Pássaro deverá retornar ao interior do Maranhão, onde em 2020, surfou na pororoca no Rio Mearim. Só que desta vez, não irá sozinho. A intenção é levar outros surfistas para conhecer a região ribeirinha. Em setembro do ano passado, depois de surfar na pororoca,
André bateu um recorde ao ser o primeiro surfista da Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro, Baixada Litorânea e Norte Fluminense, a encarar a pororoca, que é um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes de maré com as correntes fluviais, no período de maresia durante as luas novas e cheias. A composição reproduz ondas intensas e contínuas, que podem ultrapassar quatro metros de altura.

Já em maio, está programada a ida ao Peru, onde também já encarou ondas gigantes, além do México e Hawaí, onde segundo Pássaro, as ondas chegam a 30 pés.

Em Rio das Ostras, Pássaro encarou ondas de mais de seis metros de altura em agosto de 2017, depois de pular do píer do Emissário de Costa Azul, de uma altura de cerca de oito metros.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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