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Por Talytha Selezia

Ir a um show sozinha, gostar daquele artista, gostar da minha companhia apreciadora, não tinha outra companhia tão animada como a própria.

Ir ao cinema, ver o filme desejado no silêncio das minhas próprias teorias. Naquele dia todos os meus amigos estavam ocupados, e quando não estavam, lá estava eu, querendo ir ao cinema sozinha, comer sentada na mesa de um restaurante qualquer, provar um novo sabor de chá, viajar, estar disponível para mim mesma.

É engraçado as pessoas te olhando estranho, como se você tivesse a necessidade de estar sempre acompanhada, como se só você mesmo não bastasse para fazer acontecer suas vontades.

No início parece realmente difícil ser você, sua própria companhia, mas com o tempo a gente percebe que sempre foi assim, nós só fingimos que não, estamos tão entretidos com vida social e redes sociais, que esquecemos de nos questionar, se gostaríamos de estar naqueles lugares.

Por que estou numa festa que não queria estar? Porque me sentia culpada por escolher ler um livro e deitar em vez de festa e bebidas. Amigos as vezes não entendem esse estilo de vida.

Quando me tornei ausência para outros, me vi presente pra mim mesma, me conhecendo, aprendendo a lidar comigo, escolhendo sempre pensando em mim, entendendo o que poderia machucar. Respeito aos meus quereres, não exigindo respostas imediatas e ao me desligar da rede, estava interligada, com gente de verdade, com minha parte sensível, com minha arte.

A solidão, o silêncio de uma cabeça em paz, que mesmo barulhenta não era desconfortável é suportar e começar a gostar da própria companhia, sim, é um passo para apreciar as outras.

Somos ensinados a precisar de companhias, mesmo quando negligenciando a nossa, ensinando que era ruim ficar pra titia, então aceitávamos amizades indiferentes, amores invasivos, convivências tóxicas, quando era bem melhor, e mais fácil, ficar sozinha.

Eu que me tornei minha melhor companhia, me vi sendo uma melhor acompanhante.

Solidão é conhecimento de si, e respeito ao outro.

 

Talytha Selezia é Mulher Preta e integrante do Coletivo Ónix

Octavio Raja gabaglia

Octavio Raja Gabaglia, o carismático Otavinho, é um nome que ressoa nas praias, encostas e telhados de Búzios. Esse arquiteto genial, conhecido pelo bom papo e pela mente afiada, conseguiu, com engenhosidade, domar os ventos, convidar a luz do sol para habitar as casas com gentileza, além de convencer a paisagem exuberante a fazer parte de sua obra.

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