O Sindicato dos Professores da Região de Lagos (Sinpro Lagos) alerta às professoras e professores dos estabelecimentos particulares de ensino a não aceitarem a pressão de seus empregadores, visando a redução salarial nesse momento tão sensível da pandemia do coronavírus.
Nesta sexta-feira (27) mesmo, o sindicato recebeu denúncia de uma reunião presencial entre a direção de uma escola e seus professores, por si só um absurdo no atual momento, para discutir a redução de salário. O diretor do Sindicato, professor Rodrigo, foi até o local e interveio, conseguiu convencer os colegas a irem pra casa, usando como argumentos o decreto do governador que mandou suspender aglomerações.
Sinpro explica que as escolas já receberam os valores relativos às mensalidades de março normalmente e, por conseguinte, o salário do magistério e demais funcionários a ser efetuado em abril tem que ser feito sem qualquer redução.
Também reforça o fato que professores e professoras estão trabalhando em casa, via Internet, além de, muitas vezes, assessorem os pais e responsáveis. A categoria está trabalhando da melhor maneira possível para o momento.
“Os Sindicatos Patronais que representam os donos de estabelecimentos de ensino privados, como o SINEPE-RJ, SINEPE Rio e o SINEPE Norte e Noroeste Fluminense, assinaram nota conjunta com a FETEERJ, Federação a qual o Sinpro Lagos é filiado, e todos os Sinpros, incluindo Lagos, se comprometendo com a negociação entre as partes, nas questões envolvendo a manutenção das escolas – entendemos, dessa forma, que essas questões se relacionam com o pagamento das mensalidades por parte dos responsáveis e os salários do magistério e funcionários”, comenta representantes do Sinpro.
Por fim o sindicato lembra que escolas que pretendem reduzir salários o estão fazendo de forma individual, pressionando seus professores, sem a intermediação do Sinpro, causando injustiças e prejudicando seus professores nesse momento crucial.
Dessa forma, o Sinpro Lagos orienta aos professores e professoras sindicalizados que não aceitem a pressão de seus patrões. Ao serem chamados para “negociar” a redução salarial, denunciem imediatamente o caso ao Sinpro.
O sindicato disponibilizou contatos e ainda publicou orientações para os professores
1) Não assinar qualquer aditivo no contrato de trabalho que contenha redução salarial e outras alterações lesivas;
2) Denuncie o caso ao Sinpro Lagos.
Pedimos, também, que os pais e responsáveis nos apoiem nesse momento, inclusive ajudando a denunciar. Os professores e demais funcionários são fundamentais na manutenção da escola.