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Sindipetro NF realiza ato em Farol de São Thomé para relembrar 35 anos da tragédia de Enchova

Líderes sindicais do Sindipetro NF (Sindicato dos Petroleiros) do Norte Fluminense realizaram na manhã desta sexta-feira (16), no Heliporto do Farol de São Thomé, um ato público para relembrar os 35 anos da tragédia de Enchova. No dia 16 de agosto de 1984, 37 petroleiros morreram e outros 19 ficaram feridos em um acidente, considerado o maior da indústria do setor do petróleo no Brasil e um dos maiores do mundo.
Durante o ato, diretores da entidade sindical conscientizaram trabalhadores sobre a necessidade de defender os investimentos em segurança no trabalho para que outras tragédias não ocorram.
O coordenador geral da FUP e também diretor do Sindipetro-NF, José Maria Rangel, participou do ato no Farol. Ele disse aos trabalhadores que a categoria “tem a obrigação de lembrar” a tragédia de Enchova, assim como acontece todo 15 de março com a tragédia da P-36, para manter a prioridade da luta pela vida.
“Essas tragédias aconteceram num momento em que você tinha ainda um ambiente aonde o item saúde e segurança não era um item que trazia muito debate no sindicato. Mas agora, a partir principalmente do advento da P-36, essa pauta está no nosso DNA”, afirmou José Maria.
O sindicalista destacou que a atuação do movimento sindical gerou muitos frutos em defesa da vida. “Talvez hoje muitos de nós não tenha a dimensão do quanto que nós conseguimos evitar de perda de vidas com a atuação desse coletivo que está aqui”, disse, dando como exemplo transporte aéreo, que em razão das lutas dos trabalhadores foi aprimorado por meio da aquisição de aeronaves mais seguras e pela adoção de mais procedimentos de segurança.
“Há quanto tempo não temos um acidente aéreo com fatalidade na Bacia de Campos? Nós é que lutamos por aeronaves mais potentes , mais seguras, que fosse feito o embarque como ele deve ser feito, com os trabalhadores vestidos com a cor laranja, que contrasta com o mar e aumenta as chance de resgate em caso de acidente”, explicou José Maria, que também citou a criação da Norma Regulamentadora 37, específica para plataformas, como outra ação importante do movimento sindical pela segurança.
O coordenador da FUP fez ainda uma análise da conjuntura política do País, mostrando que todas essas iniciativas em defesa da segurança no trabalho estão ameaçadas pelo governo Bolsonaro, que já anunciou que “quer reduzir em 90% as normas regulamentadoras, porque ele acha que isso atrapalha o desenvolvimento”.
Ao final do ato público, os trabalhadores e trabalhadoras fizeram um minuto de silêncio em memória dos mortos na tragédia de Enchova.

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