O episódio ocorreu na última quinta-feira (3), na sede da Associação dos Ferroviários de Macaé (AFM) e tambem sede dos Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Macaé (Sinpro), localizados na Rua Getúlio Vargas, no bairro Visconde de Araújo.
Ao chegarem para trabalhar, funcionários dos dois sindicatos, que funcionam no mesmo local, se depararam com as janelas e portas da sede pichadas com tintas nas cores verde e amarelo. De acordo com eles, o ato deve ter ocorrido na quarta-feira (2), após uma manifestação que ocorreu no Forte Marechal Hermes, em Macaé, contra o presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva (Lula).
Logo após o o ocorrido, funcionários sindicais procuraram as autoridades 123° DP, com o objetivo de registrarem a ocorrência formalmente. Segundo a Vice Presidente do Sindicato dos Professores, Ivania Ribeiro, ao tentar oficializar o ato, foi surpreendida com palavras grosseiras e preconceituosas dos inspetores de plantão, que impediram a realização do registro. “Após muita insistência, somente nesta terça-feita (8), a ocorrência foi finalizada”, lamentou ela.
Diversas dificuldades foram pela sindicalista. ” Fui distratada, alvo de preconceito político e ainda tive que escutar chacota dos policiais. Eu só consegui fazer o registro depois de exigir muito que fosse feito. Encontramos muita burocracia”, disse a Vice Presidente, Ivania.
A Delegacia de Macaé deu um prazo de 30 dias para que o Delegado titular se manifestasse.
A Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que as investigações estão em andamento na 123ª DP (Macaé). “Agentes ouviram um representante do sindicato e buscam imagens de câmeras de segurança para identificar a autoria do delito”.