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Cidades

Sindicato dos Petroleiros denuncia “caos aéreo” na Bacia de Campos após incidente com aeronave

Entidade cobra soluções para evitar ocorrido com aeronave que acionou flutuador involuntariamente na última segunda (16)
O helicóptero que carregava os funcionários teve os flutuantes acionados e a janela ejetada / foto SF Notícias
O helicóptero que carregava os funcionários teve os flutuantes acionados e a janela ejetada / foto SF Notícias

Os petroleiros da Bacia de Campos não estão nada satisfeitos com os transtornos logísticos que vêm enfrentando nos últimos meses, com relação ao transporte de helicóptero para plataformas e hospedagens. A categoria reclama de problemas de manutenção e também na redução do efetivo de pessoal e de aeronaves. A situação tem ocasionado atrasos nos voos, mesmo em condições climáticas favoráveis.

O auge da “crise aérea” foi registrado na última segunda-feira (16), quando uma aeronave modelo AW-139, a serviço da Petrobras, retornava da Plataforma PNA-1, com destino ao Farol de São Tomé e teve os flutuares acionados involuntariamente durante o voo. Segundo o relato do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF), naquele momento, uma janela foi ejetada, ferindo dois trabalhadores sem gravidade.

O incidente levou a diretoria da entidade a gravar um vídeo para cobrar uma solução para a questão. Para o coordenador do Sindicato, Tezeu Bezerra, a guerra da Ucrânia comprometeu ainda mais a situação, porque a maior parte das peças usadas na manutenção dessas aeronaves vem daquela região do Leste Europeu.

De acordo com o Sindipetro, a Petrobras informou que abriu uma licitação na semana passada, sem sucesso, para contratação de novas aeronaves e que uma nova licitação será aberta nesta semana, visando encontrar uma solução para o problema. Enquanto isso não acontece, medidas mais drásticas não são descartadas pela entidade de representação dos petroleiros que acusam a direção da empresa de precarizar o serviço à custa de repasse de lucros para acionistas.

“Nós temos cobrado muito porque a Petrobras, na gestão bolsonarista, decidiu distribuir R$ 180 bilhões [para acionistas] nos últimos nove meses, onde teve fechamento de balanço em 2022, e isso é um absurdo. Porque isso é um desrespeito com os trabalhadores, atrasa voos e gasta muito dinheiro com acionistas que nada fazem para produzir essa riqueza da nossa Petrobras. Nós vamos seguir firmes e vigilantes. Caso não melhorar esse caos aéreo nós estamos dispostos a fazer uma mobilização e entrar em greve por respeito e melhores condições de trabalho”, disparou Tezeu.

Um grupo de trabalho foi formado para debater os problemas logísticos na região, da qual o Sindicato faz parte desde dezembro. Nesta quinta-feira (19), a entidade orientou os trabalhadores a denunciarem os atrasos nos voos e outros problemas.

“Dentre as atribuições dos integrantes do GT está o levantamento dos principais impactos que ocorreram e as sugestões para que estes problemas não se repitam. É muito importante que os trabalhadores próprios e terceirizados enviem os problemas de logística identificados e nos enviem as ideias que possam solucionar os problemas ou necessidades de melhoria”, destacou o coordenador do Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, Alexandre Vieira.

Procurada, a Petrobras não se manifestou sobre as denúncias feitas pela categoria. Sobre o problema ocorrido com a aeronave na última segunda, o setor de Comunicação da estatal informou que a tripulação “atuou conforme preconizado para situações dessa natureza, garantindo o retorno em segurança ao aeroporto”.

Segundo a empresa, a autoridade aeronáutica já foi comunicada e prosseguirá com a avaliação do ocorrido.

Sindicato dos Petroleiros denuncia “caos aéreo” na Bacia de Campos após incidente com aeronave

Entidade cobra soluções para evitar ocorrido com aeronave que acionou flutuador involuntariamente na última segunda (16)
O helicóptero que carregava os funcionários teve os flutuantes acionados e a janela ejetada / foto SF Notícias
O helicóptero que carregava os funcionários teve os flutuantes acionados e a janela ejetada / foto SF Notícias

Os petroleiros da Bacia de Campos não estão nada satisfeitos com os transtornos logísticos que vêm enfrentando nos últimos meses, com relação ao transporte de helicóptero para plataformas e hospedagens. A categoria reclama de problemas de manutenção e também na redução do efetivo de pessoal e de aeronaves. A situação tem ocasionado atrasos nos voos, mesmo em condições climáticas favoráveis.

O auge da “crise aérea” foi registrado na última segunda-feira (16), quando uma aeronave modelo AW-139, a serviço da Petrobras, retornava da Plataforma PNA-1, com destino ao Farol de São Tomé e teve os flutuares acionados involuntariamente durante o voo. Segundo o relato do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF), naquele momento, uma janela foi ejetada, ferindo dois trabalhadores sem gravidade.

O incidente levou a diretoria da entidade a gravar um vídeo para cobrar uma solução para a questão. Para o coordenador do Sindicato, Tezeu Bezerra, a guerra da Ucrânia comprometeu ainda mais a situação, porque a maior parte das peças usadas na manutenção dessas aeronaves vem daquela região do Leste Europeu.

De acordo com o Sindipetro, a Petrobras informou que abriu uma licitação na semana passada, sem sucesso, para contratação de novas aeronaves e que uma nova licitação será aberta nesta semana, visando encontrar uma solução para o problema. Enquanto isso não acontece, medidas mais drásticas não são descartadas pela entidade de representação dos petroleiros que acusam a direção da empresa de precarizar o serviço à custa de repasse de lucros para acionistas.

“Nós temos cobrado muito porque a Petrobras, na gestão bolsonarista, decidiu distribuir R$ 180 bilhões [para acionistas] nos últimos nove meses, onde teve fechamento de balanço em 2022, e isso é um absurdo. Porque isso é um desrespeito com os trabalhadores, atrasa voos e gasta muito dinheiro com acionistas que nada fazem para produzir essa riqueza da nossa Petrobras. Nós vamos seguir firmes e vigilantes. Caso não melhorar esse caos aéreo nós estamos dispostos a fazer uma mobilização e entrar em greve por respeito e melhores condições de trabalho”, disparou Tezeu.

Um grupo de trabalho foi formado para debater os problemas logísticos na região, da qual o Sindicato faz parte desde dezembro. Nesta quinta-feira (19), a entidade orientou os trabalhadores a denunciarem os atrasos nos voos e outros problemas.

“Dentre as atribuições dos integrantes do GT está o levantamento dos principais impactos que ocorreram e as sugestões para que estes problemas não se repitam. É muito importante que os trabalhadores próprios e terceirizados enviem os problemas de logística identificados e nos enviem as ideias que possam solucionar os problemas ou necessidades de melhoria”, destacou o coordenador do Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, Alexandre Vieira.

Procurada, a Petrobras não se manifestou sobre as denúncias feitas pela categoria. Sobre o problema ocorrido com a aeronave na última segunda, o setor de Comunicação da estatal informou que a tripulação “atuou conforme preconizado para situações dessa natureza, garantindo o retorno em segurança ao aeroporto”.

Segundo a empresa, a autoridade aeronáutica já foi comunicada e prosseguirá com a avaliação do ocorrido.

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