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Show de Surf nas finais do CBSurf Itacoatiara Master

Cabo-friense Victor Ribas mostrou um surf lindo de borda em todo evento e foi contemplado na final Grand-Kahuna com a vitória
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O CBSurf Itacoatiara Master apresentado pela Prefeitura de Niterói terminou neste domingo (16). Com altas ondas, a primeira etapa abriu a série de três etapas, do Circuito Brasileiro Master, da Confederação Brasileira de Surf. O palco das finais, desta etapa, foram as ondas do Costão da praia de Itacoatiara. Em que “As Lendas” protagonizaram um show dentro d ‘água. 

No ano de 2022, o circuito está recebendo grandes nomes da história do surf brasileiro. Surfistas com longas trajetórias de conquistas e títulos. Campeões brasileiros, campeões mundiais e nomes já classificados entre os melhores do mundo, estão dando ao público a oportunidade de ver e entender que se o surfe brasileiro, hoje, ocupa o primeiro lugar do mundo, esse é o resultado de décadas de muito trabalho. 

O campeão, dessa etapa, na Master (35+) foi o surfista potiguar Júnior Rocha. Conterrâneo do campeão Olímpico, Ítalo Ferreira, Rocha venceu dois surfistas locais e levou para casa um lindo troféu, feito pelo artesão da cidade Marcilio Rodrigues. Ben Borges, surfista de Niterói, chegou a liderar a bateria, mas terminou na segunda colocação. O cearense Phelipe Maia ficou em terceiro. Phelipe demorou para pegar uma onda boa e somente no fim da bateria pegou uma onda regular. 

Herdy recordista – Na final Master, Guilherme Herdy,  já não conseguia mais surfar e terminou em quarto lugar. O herói local de Niterói, que já tinha surfado 8 baterias no domingo, começou a sentir cãibras no fim da semifinal Kahuna, antes das finais. Mesmo com muitos espasmos musculares, Herdy ainda fez mais duas finais, ficando com a vice colocação na Gran Master, e em quarto na Kahuna. Completando 11 baterias num só dia.

“Não foi fácil pra mim esses últimos dias. Fiquei de cama por quase duas semanas e há muito tempo não disputava tantas baterias. Acho que nunca fiz isso em toda minha carreira. Hoje, senti meu corpo todo puxando. Tive câimbra nas pernas. Depois meus braços ficaram dormentes e minha lombar travou. Muita coisa. Mas estou feliz de ver todo mundo aqui reunido, lembrando histórias do passado e de saber que todo mundo está bem.” Disse Herdy.

O alagoano Klinger Peixoto, foi o grande vencedor na Grand-Master (40+). Ele, que estava em terceiro lugar na bateria, pegou uma onda faltando 3 segundos para terminar e virou a bateria pra cima de Guilherme Herdy, ficando com o título. O maranhense radicado em Santa Catarina, Álvaro Bacana chegou a ter a oportunidade, também no minuto final. Mas caiu na primeira manobra da onda que podia valer o título e terminou em terceiro. Em quarto lugar, ficou o cearense Angelino Santos.

Local de São Vicente, o surfista, advogado e jornalista Daniks Fischer, venceu na categoria Kahuna (45+), virando nos 5 minutos finais. O surfista do Rio de Janeiro, Arthur Gamma, chegou a liderar quase toda a bateria, mas terminou em segundo. O surfista da zona sul carioca, Eduardo Chalita, terminou em terceiro, praticamente empatado com Herdy, que foi o quarto.

“O Rio de Janeiro continua lindo. Foi aqui que fui campeão brasileiro, no fim dos anos 90. Reviver isso tudo, ao lado da minha esposa, é a maior alegria. Daqui há 2 meses vou lançar meu livro, com um pouco dessa história da minha vida que é surf, surf, surf. Parabéns a CBSurf e a todos que fizeram o evento, que foi maravilhoso.” Disse Fisher.

Lenda viva – A lenda do surf brasileiro, o cabofriense Victor Ribas – que já figurou no circuito mundial de surf, em terceiro lugar, no ano de 1999 – mostrou um surf lindo de borda, em todo evento e foi contemplado, na final Grand-Kahuna (50+), com a vitória. Entre os finalistas, Vitinho fez a maior nota e a maior média e mostrou que conhece bem as ondas do costão de Itacoatiara. O surfista da Prainha do Rio de Janeiro, Sérgio Noronha, ficou com a segunda colocação. O gigante baiano, Esdras Santos, que eliminou seu conterrâneo Jojó de Olivença na semifinal, chegou a abrir a bateria com uma onda boa, mas terminou na terceira colocação. O buziano, Duda Tedesco, não achou as ondas na final, e acabou na quarta colocação. 

“O campeonato foi alucinante. Esse dia foi demais! Estou super feliz de rever a galera! Todo mundo surfando bem, motivados com a competição. Galera dando o máximo. Foi o maior barato!” Disse Vitinho.

O carinhoso nome com o qual é batizada a categoria Legends, ou Lendas, (55+) conota o reconhecimento pela longa jornada de surfistas que abriram as portas do surfe brasileiro para o mundo. Entre eles, Edson Vieira, que foi surfista profissional representando São Paulo nos anos 80, levou, com folga, o troféu do CBSurf Itacoatiara Master. Em segundo, ficou o surfista local de Niterói, Alfredo Simon. Vlamir Reis, de São Paulo, ficou em Terceiro. O “mais experiente” da turma, na final, foi o catarinense Carlos Knoll, 59 anos. E surfando como garoto, mostrou que surf não tem idade. 

Próximo encontro – O novo encontro das “Lendas” do surfe do Brasil,  já está marcado, para a partir de sexta-feira, 21 de outubro, na praia de Geribá, Búzios, na região dos lagos do Rio de Janeiro. Será mais uma oportunidade de ver de perto, em ação, atletas que são uma parte da história e da construção que fez o surfe do país chegar ao topo do mundo, conquistado com o agora “Brazilian Storm”.

Matéria de Letycia Rocha - Blog Cut Back 

Show de Surf nas finais do CBSurf Itacoatiara Master

Cabo-friense Victor Ribas mostrou um surf lindo de borda em todo evento e foi contemplado na final Grand-Kahuna com a vitória
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O CBSurf Itacoatiara Master apresentado pela Prefeitura de Niterói terminou neste domingo (16). Com altas ondas, a primeira etapa abriu a série de três etapas, do Circuito Brasileiro Master, da Confederação Brasileira de Surf. O palco das finais, desta etapa, foram as ondas do Costão da praia de Itacoatiara. Em que “As Lendas” protagonizaram um show dentro d ‘água. 

No ano de 2022, o circuito está recebendo grandes nomes da história do surf brasileiro. Surfistas com longas trajetórias de conquistas e títulos. Campeões brasileiros, campeões mundiais e nomes já classificados entre os melhores do mundo, estão dando ao público a oportunidade de ver e entender que se o surfe brasileiro, hoje, ocupa o primeiro lugar do mundo, esse é o resultado de décadas de muito trabalho. 

O campeão, dessa etapa, na Master (35+) foi o surfista potiguar Júnior Rocha. Conterrâneo do campeão Olímpico, Ítalo Ferreira, Rocha venceu dois surfistas locais e levou para casa um lindo troféu, feito pelo artesão da cidade Marcilio Rodrigues. Ben Borges, surfista de Niterói, chegou a liderar a bateria, mas terminou na segunda colocação. O cearense Phelipe Maia ficou em terceiro. Phelipe demorou para pegar uma onda boa e somente no fim da bateria pegou uma onda regular. 

Herdy recordista – Na final Master, Guilherme Herdy,  já não conseguia mais surfar e terminou em quarto lugar. O herói local de Niterói, que já tinha surfado 8 baterias no domingo, começou a sentir cãibras no fim da semifinal Kahuna, antes das finais. Mesmo com muitos espasmos musculares, Herdy ainda fez mais duas finais, ficando com a vice colocação na Gran Master, e em quarto na Kahuna. Completando 11 baterias num só dia.

“Não foi fácil pra mim esses últimos dias. Fiquei de cama por quase duas semanas e há muito tempo não disputava tantas baterias. Acho que nunca fiz isso em toda minha carreira. Hoje, senti meu corpo todo puxando. Tive câimbra nas pernas. Depois meus braços ficaram dormentes e minha lombar travou. Muita coisa. Mas estou feliz de ver todo mundo aqui reunido, lembrando histórias do passado e de saber que todo mundo está bem.” Disse Herdy.

O alagoano Klinger Peixoto, foi o grande vencedor na Grand-Master (40+). Ele, que estava em terceiro lugar na bateria, pegou uma onda faltando 3 segundos para terminar e virou a bateria pra cima de Guilherme Herdy, ficando com o título. O maranhense radicado em Santa Catarina, Álvaro Bacana chegou a ter a oportunidade, também no minuto final. Mas caiu na primeira manobra da onda que podia valer o título e terminou em terceiro. Em quarto lugar, ficou o cearense Angelino Santos.

Local de São Vicente, o surfista, advogado e jornalista Daniks Fischer, venceu na categoria Kahuna (45+), virando nos 5 minutos finais. O surfista do Rio de Janeiro, Arthur Gamma, chegou a liderar quase toda a bateria, mas terminou em segundo. O surfista da zona sul carioca, Eduardo Chalita, terminou em terceiro, praticamente empatado com Herdy, que foi o quarto.

“O Rio de Janeiro continua lindo. Foi aqui que fui campeão brasileiro, no fim dos anos 90. Reviver isso tudo, ao lado da minha esposa, é a maior alegria. Daqui há 2 meses vou lançar meu livro, com um pouco dessa história da minha vida que é surf, surf, surf. Parabéns a CBSurf e a todos que fizeram o evento, que foi maravilhoso.” Disse Fisher.

Lenda viva – A lenda do surf brasileiro, o cabofriense Victor Ribas – que já figurou no circuito mundial de surf, em terceiro lugar, no ano de 1999 – mostrou um surf lindo de borda, em todo evento e foi contemplado, na final Grand-Kahuna (50+), com a vitória. Entre os finalistas, Vitinho fez a maior nota e a maior média e mostrou que conhece bem as ondas do costão de Itacoatiara. O surfista da Prainha do Rio de Janeiro, Sérgio Noronha, ficou com a segunda colocação. O gigante baiano, Esdras Santos, que eliminou seu conterrâneo Jojó de Olivença na semifinal, chegou a abrir a bateria com uma onda boa, mas terminou na terceira colocação. O buziano, Duda Tedesco, não achou as ondas na final, e acabou na quarta colocação. 

“O campeonato foi alucinante. Esse dia foi demais! Estou super feliz de rever a galera! Todo mundo surfando bem, motivados com a competição. Galera dando o máximo. Foi o maior barato!” Disse Vitinho.

O carinhoso nome com o qual é batizada a categoria Legends, ou Lendas, (55+) conota o reconhecimento pela longa jornada de surfistas que abriram as portas do surfe brasileiro para o mundo. Entre eles, Edson Vieira, que foi surfista profissional representando São Paulo nos anos 80, levou, com folga, o troféu do CBSurf Itacoatiara Master. Em segundo, ficou o surfista local de Niterói, Alfredo Simon. Vlamir Reis, de São Paulo, ficou em Terceiro. O “mais experiente” da turma, na final, foi o catarinense Carlos Knoll, 59 anos. E surfando como garoto, mostrou que surf não tem idade. 

Próximo encontro – O novo encontro das “Lendas” do surfe do Brasil,  já está marcado, para a partir de sexta-feira, 21 de outubro, na praia de Geribá, Búzios, na região dos lagos do Rio de Janeiro. Será mais uma oportunidade de ver de perto, em ação, atletas que são uma parte da história e da construção que fez o surfe do país chegar ao topo do mundo, conquistado com o agora “Brazilian Storm”.

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