Mais uma Sessão Ordinária na Câmara de Cabo Frio foi realizada. Nessa última quinta-feira (28), as vésperas do Carnaval, os vereadores foram diretos e curtos. Após algumas sessões acaloradas, dessa vez foi “light”. Uma moção de aplausos foi concedida ao Policial Militar Roberto Cristiano Dantas por projetos da PM com a sociedade.
Em sua fala, emocionado, exaltou o trabalho realizado pelo Batalhão mesmo com dificuldades. “É com muito orgulho que recebo essa moção de aplausos, saiba que vou honrá-la. Ainda mais vindo dessa Casa, que é a casa do povo. Divido essa moção com todos os meus policiais, que entenderam a diretriz do comandante e tem feito um trabalho com toda a dificuldade de excelência aqui na região ao qual o Batalhão tem a responsabilidade operacional. São sete municípios, a gente tem a responsabilidade de tomar conta de Saquarema, Iguaba, São Pedro, Arraial do Cabo, Búzios e o Segundo Distrito (Unamar). A gente procurou fazer um trabalho de polícia de proximidade. É trazer a população para perto da PM, ouvir as suas reivindicações, trabalharmos em conjunto, planejarmos em conjunto e dar o retorno que ela tanto precisa”, falou.
Estiveram presentes na sessão o Presidente Luis Geraldo (PRB), os vereadores Aquiles Barreto (Solidariedade), Guilherme Moreira (PPS), Rafael Peçanha (PDT), Oséias de Tamoios (PDT), Miguel Alencar (PPS), Letícia Jotta (PSC), Blau BLau (PSC), Jefferson Vidal (PSC), Alexandra Codeço (PRB), Edilan do Celular (PRP), Ricardo Martins (Solidariedade), Vanderlei Bento (PMB), Vinicius Correa (PP), Rodolfo de Rui (Solidariedade) e Vaguinho (PPS).
Por incrível que pareça, a Sessão teve poucos vereadores na tribuna. O primeiro a ter o tempo de fala foi o líder da oposição, Rafael Peçanha. Usou a sua fala para defender uma categoria da saúde e falar do Projeto de Lei que está em curso na Casa. “Primeiro queria falar sobre as questões que envolvem os profissionais da saúde de combate a endemias. Nós tivemos a oportunidade de apresentar a esta Casa um Projeto de Lei que regulamenta e normatiza direitos que já deveriam ter sido oferecidos a essas profissionais tão importantes para a nossa cidade. Aquelas que vão de bairro em bairro, de casa em casa levando essa conscientização aos que mais precisam. No entanto, fora o nosso projeto que tramita nessa Casa, volto a dizer, para normatizar direitos que elas já deveriam ter”, disse.
Após Rafael, o presidente da Câmara, Luís Geraldo, pediu a fala e foi enfático ao falar do Hospital da Mulher e da CPI. Fez críticas ao protocolo da unidade hospitalar. “Eu estou preocupado com o protocolo da CPI. Tive discussões com secretários, vereadores, pessoal do governo em função de uma menina que estava no Hospital da Mulher com dores fortes na recepção, com gravidez de risco, asmática e o protocolo quis fazer com que essa mulher voltasse para Pacheco, às 23h30. E eu não estando na cidade liguei para todos que eu podia ligar a maioria não consegui. Não me atenderam. O que me atendeu foi o secretário de fazenda, Sr Cati. Foi o único que me atendeu. Reclamei, mas reclamei com força. Porque é inadmissível você atender o ser humano, que está com muitas dores numa recepção de hospital e dizer que não vai atender porque não está na hora, não esta na época… bendito ou maldito protocolo. Dizer que essa criança não nasceria em 15 dias e essa mãe veio ter esse filho 2 dias depois. Então é preciso que a gente avalie isso nessa CPI”, afirmou.
A vereadora Letícia Jotta seguiu a linha do Luís e também falou sobre o Hospital da Mulher. “Não teria como, não inciciar essa fala com esse caso. Eu como vice dessa CPI não poderia deixar de falar. A cada dia a nossa preocupação aumenta, porque a gente fala, tem feito algumas ações. Mas infelizmente é aquela questão: do diálogo, de nos ouvir, que não está acontecendo. Então, quero dizer que nós vamos tomar uma atitude mais drástica. A gente já está tomando atitude mais enérgica. Eu trabalhei no Hospital da Mulher durante seis anos. Protocolo existe em qualquer hospital, isso é lei. Só que conduta médica, vai de cada médico”, explanou.
Projeto de Lei para inclusão
O vereador Vanderlei Bento (PMN) tem proposta na Câmara do Cartão de Identificação para pessoa com transtorno do espectro Autista, que seja residente no município. Essa importante ferramenta de política de inclusão visa reservar vagas devidamente sinalizadas, em todas as áreas de estacionamento de veículos, localizadas em vias ou em espaços públicos, para veículos que transportem pessoas com Transtornos do Espectro Autista.
A Sessão Ordinária da Casa Legislativa retorna na quinta-feira (7), após recesso de Carnaval, para discussão e votação das propostas apresentadas pelos vereadores. A sessão pode ser assistida na íntegra clicando aqui.