O Sindicato Estadual dos Professores de Educação da Região dos Lagos (SepeLagos) – como foi na última semana -, nesta quarta-feira (24) anunciou mais uma paralisação de 24 horas em adesão ao movimento nacional contra a Reforma da Previdência, com ato na Praça Porto Rocha. Representantes da categoria em Cabo Frio, inscritos previamente na sede do Sepe, irão partir para a assembleia geral da categoria, que vai acontecer às 16h, no Rio de Janeiro.
Segundo Sepe, o texto da Reforma da Previdência “acaba com o regime especial do magistério”. Ainda de acordo com o o Sindicaro, o projeto que tramita no Congresso Nacional aumenta o tempo de aposentadoria dos professores, que hoje é de 50 anos de idade e 25 anos de contribuição para mulheres (que representam 80% dos professores) e 55 anos de idade para homens e 30 anos de contribuição.
De acordo com o coordenador geral, Gustavo Miranda, já aderiram ao ato os profissionais da capital, municípios da Região Metropolitana e do interior do Estado, como Volta Redonda, Cabo Frio, Tanguá, Niterói, Mesquita, Cachoeira de Macacu, Itaboraí, Mendes, Nova Iguaçu, Nova Friburgo, Miguel Pereira, entre outros. “Queremos que a proposta seja retirada da pauta do Congresso e seja discutida com a sociedade, porque ela vai afetar toda a classe trabalhadora, sobretudo os mais pobres”, disse.
Em nota, o SepeLagos diz que “Hoje é dia de lutar pela sua aposentadoria! Todos juntos para barrar a reforma de previdência! O SEPE Lagos pede para que seja informado o status da mobilização em cada Unidade Escolar nas redes municipal e estadual de Cabo Frio. Se houve mobilização parcial ou total dos e das profissionais da educação! Os informes podem ser dados pelo telefone do Sepe (26449898), respondendo a essa mensagem ou por e-mail [email protected]”.
Campanha Salarial em Cabo Frio
Na próxima sexta-feira (26) mais uma paralisação será realizada. Neste dia, segundo o SepeLagos, o prefeito Adriano Moreno prometeu receber os professores em audiência marcada às 15h, na Prefeitura. De acordo com o Sindicato, as perdas salariais acumuladas ao longo dos últimos anos já chegam a 30%. O orgão também cobra o pagamento de insalubridade, enquadramento e ocupação da cadeira no COMPARP.