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Semana que valeu mais do que cem anos de confusão.

Eduardo Almeida é advogado, foi delegado da polícia federal. tem o titulo de cidadão buziano e agora a honraria Sobral Pinto, escreveu para o Jornal Primeira Hora e Perú Molhado. Hoje é super colunista do Prensa de Babe

 

Eduardo Almeida  é advogado, foi delegado da polícia federal. tem o titulo de cidadão buziano e agora a honraria Sobral Pinto e escreveu como jornalista para o Perú Molhado e advogou para Marcelo Lartigue
Eduardo Almeida é advogado, foi delegado da polícia federal. tem o titulo de cidadão buziano e agora a honraria Sobral Pinto.

Um pouco mais de uma semana, foi o tempo que me fez viver varias historias, vários medos, vários pensamentos tipo esta chegando a hora, e pior a minha hora.

Sai de Búzios numa segunda feira, ao invés de ir no domingo quis ficar mais uma noite com minha Regina. Meu checkup anual começava naquela segunda. Minha cruel e eficiente médica pediu um catatau de exames, e preparei  tudo e vim pensando que naquela segunda teria apenas um exame de eletrocardiograma. O exame era no Arpoador as duas da tarde. Cheguei na Taquara vindo de Búzios ao meio dia. Já cheguei atrasado, essa tal da zona oeste e longe para cacete e com um transito du cão.
Deixei o carro na garagem do prédio e fiz xixi na portaria para não atrasar. Fui correndo pegar o BRT que estava cheio, cheguei à Barra e correndo peguei o Metro. Conclusão: consegui chegar a tempo do eletro. Mas como sou do time rápido e mal feito, esqueci que tinha de fazer ainda naquele dia e logo em seguida um teste de esteira. Como não tinha comido nada fui a loja de conveniência de um posto de gasolina e tomei um café e um cappuccino. Tudo que um cara que vai fazer teste de esteira não deve fazer.

Como sou de Búzios e vivo no paraíso achava que iria abafar no teste. Conclusão levei bomba no teste e minha médica ao saber do resultado, além do batalhão de exames, já previsto do checkup mandou fazer urgente cintilografia do coração, teste que te injetam produto nuclear nas veias, e além disso uma tomografia das artérias do coração.

Conclusão, eu que sou cagão com doenças me achei fudido e meio. Para piorar o meu psicológico, minha Regina recebeu um telefonema da vizinha aos prantos dizendo que souberá que eu havia morrido. Caralho, eu encagaçado e ainda  com meu óbito rolando na vizinhança. Liguei para a vizinha e disse: sou o espirito do Eduardo, ela chorou mais ainda e no final disse que ela e o marido me amavam muito.

Mais medo, mais exames, mais BRT e aí para esmerdar tudo de vez chegou o Rock in Rio, os metros já cheio, os Brts lotados, e ainda mais com toda a galera dos roqueiros, todos com óculos de lentes amarelas e vermelhas espelhadas, deve ser moda.

Não bastasse tudo isso, o que aconteceu? invadiram a Rocinha, meu caminho para os exames. Mas vi que a vinte metros abaixo da terra, nada acontece, eu com medo de fazer os exames, os roqueiros curtindo o rock, isto no Metro e vinte metros acima, os bandidos e as Forças Armadas com tanques, blindados e o  escambau. Como é possível isso? vai explicar.

Conclusão, os exames estão indo bem, o Rock in Rio foi ótimo, os bandidos indo para a o saco e o Rio de Janeiro continua lindo.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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