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Secretaria de Estado de Saúde registra dois casos da variante Delta no Rio

Os casos foram confirmados nesta segunda-feira (5) a partir de amostras coletadas nos dias 16 e 17 de junho.
Os casos foram confirmados nesta segunda-feira (5) a partir de amostras coletadas nos dias 16 e 17 de junho.

Pacientes são de cidades da Região Metropolitana

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) identificou dois casos da variante Delta (B.1.617), que provoca a Covid-19, em moradores da Região Metropolitana do Rio, das cidades de Seropédica e São João de Meriti. Os casos foram confirmados nesta segunda-feira (5) a partir de amostras coletadas dias 16 e 17 de junho, em um homem de 30 anos e uma mulher de 22 anos.

Segundo a SES, os municípios já foram comunicados e estão realizando a investigação epidemiológica para identificar se são casos importados ou autóctones, ou seja, adquiridos dentro do estado. O pasta esclarece ainda que o sequenciamento do vírus não é um exame de rotina nem de diagnóstico, é feito para vigilância genômica.

A SES ressalta que, independentemente da cepa do vírus ou linhagem, as medidas de prevenção e métodos de diagnóstico e tratamento da Covid-19 seguem os mesmos. Sendo assim, não há alteração nas medidas sanitárias já adotadas, como uso de máscaras e álcool em gel, lavagem das mãos e distanciamento social.

 Além disso, é importante que os municípios continuem avançando no processo de vacinação contra a Covid-19 e que a população retorne para receber a segunda dose. Estudos mostram que todas as vacinas disponíveis no Brasil são eficazes contra as variantes identificadas até o momento.

Estudos da variante Delta

As pesquisas são realizas em um dos mais amplos programas de monitoramento genômico do país para encontrar possíveis modificações sofridas pelo vírus SARS-CoV-2. O estudo Corona-Ômica-RJ faz parte de uma parceria entre Secretaria, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, Laboratório Central Noel Nutels, Fiocruz e Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. São sequenciadas cerca de 800 amostras de todo o estado por mês.

Os dados do monitoramento mostram ainda que a linhagem P.1 (Brasil) continua sendo a mais frequente no estado. Além disso, registrou uma baixa frequência da VOC B.1.1.7 (Reino Unido) e o declínio da P.2, desde novembro do ano passado.

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