Após denúncias de um suposto abuso sexual envolvendo um grupo de alunos de uma escola municipal em Búzios, a Prensa entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação para apurar os fatos. De acordo com a Secretaria, o caso não configurou um abuso sexual, mas sim o que chamaram de uma “brincadeira que ultrapassou os limites”, resultando em desconforto para um dos alunos envolvidos. A direção da escola tomou conhecimento do incidente e informou o Conselho Tutelar, que já havia sido acionado pelo responsavel de um dos alunos envolvido, além de convocar os responsáveis pelos alunos para discutir o ocorrido dentro da comunidade escolar. Entretanto, de acordo com a Secretaria, um dos responsáveis levou o caso a público, gerando distorções nas informações que circulam nas redes sociais, onde o episódio foi interpretado como um ato de estupro e tortura.
O conselheiro tutelar, Marcos Pimentel, também conversou com a Prensa sobre o caso: “Não houve estupro, foi uma brincadeira de cunho sexual, que acarretou um vídeo que já foi apagado. Estou aguardando maiores informações da escola, solicitei um relatório completo com todas as ocorrências referentes à situação.”
A Secretaria de Educação de Búzios afirma que a escola tem profissionais dedicados ao bem-estar dos alunos e que não esconderia um fato de tamanha gravidade. “Temos um corpo docente especializado no acompanhamento psicopedagógico, especialmente em questões relacionadas à sexualidade na adolescência. Esse é um período da vida em que as emoções e comportamentos podem ser exacerbados, e é essencial que a escola esteja preparada para lidar com essas situações”, explica o secretário Rodrigo Ramalho. Ele acrescenta que a primeira preocupação da Secretaria é garantir a saúde física e psicológica das crianças envolvidas.
De acordo com Ramalho, este seria um caso isolado e está sendo acompanhado de perto por uma equipe disciplinar da Secretaria. Tanto a Secretaria de Educação, quanto o Conselho Tutelar, reiteram o compromisso de apurar os fatos com seriedade e transparência, visando sempre o bem-estar dos alunos e a segurança no ambiente escolar, antes de divulga-los publicamente.