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Rio é um dos estados do Brasil que mais mata pessoas trans e travestis

Imagem: IG Queer | Reprodução
Imagem: IG Queer | Reprodução

Dados fazem parte de relatório entregue à OMS e à ONU no último dia 29, um dia depois Cabo Frio registrou crime brutal

O Rio de Janeiro é apontado pelo relatório da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) como o terceiro estado do Brasil, atrás de São Paulo e Bahia, respectivamente, que mais mata pessoas trans e travestis. O documento foi entregue à Organização das Nações Unidades (ONU) e à Organização Mundial da Saúde (OMS) no sábado (29), quando se celebrou o Dia da Visibilidade Trans. Um dia depois, Cabo Frio registrou um crime brutal contra uma travesti, morta a tijoladas no bairro Monte Alegre.

O relatório aponta que maioria das vítimas estão no Sudeste, sendo 35% delas. Seguido pelo Nordeste com 34%; Centro-oeste com 11%; Norte com 10,5%; Sol com 9,5%. A média de idade das vítimas é de 29,3 anos. Os dados são referentes ao ano de 2021.

A associação destaca a urgência em traçar estratégias de fortalecimento das intuições de luta pelos direitos das pessoas LGBTQIA+, e pela garantia da sobrevivência da comunidade. O relatório é elaborado anualmente.

Um dia após a entrega do relatório, um homicídio foi registrado em Cabo Frio. Uma travesti foi assassinada no bairro Monte Alegre. A cabeça da vítima estava machucada e cercada por pedaços de tijolos, o que levou a entender que foi morta a tijoladas. O corpo foi encontrado na tarde de domingo (30).

“É inadmissível que um caso como este ocorra um dia após a data que denuncia a violência contra nossas companheiras”, comenta Sara Wagner, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e articuladora da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA).

O presidente da ONG Grupos Iguais, Rodolpho Campbell, esteve presente no local do crime. Segundo ele, uma vizinha próxima a localidade entrou em contato com o grupo para avisar sobre o corpo. A vítima não era conhecida na região.

“Casos como desrespeito e agressões acontecem diariamente, mas como essa brutalidade faz tempo que não ocorre. O último caso como este foi em 2012. Estamos caminhando, e muitos avanços já foram conquistados”, complementa Rodolpho falando sobre os avanços das políticas públicas para a população trans e travestis.

De acordo a Polícia Civil as investigações estão sendo realizadas pela 126º DP. A perícia já foi realizada no local e os agentes estão em diligências em busca de testemunhas para auxiliar na identificação da autoria do crime.

Por: Natalia Nabuco, estagiária sob supervisão da Jornalista Monique Gonçalves.

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