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Rio das Ostras recebe filmes premiados do Festival de Curtas Flávio Migliaccio

Evento gratuito acontece nos dias 23 e 24 de setembro no Teatro Municipal Joel Barcelos

O Teatro Municipal Joel Barcelos, conhecido por abrigar espetáculos teatrais, dança e shows musicais em Rio das Ostras, vai se transformar em um verdadeiro cinema durante o fim de semana dos dias 23 e 24 de setembro. O público de Rio das Ostras e cidades vizinhas terá a oportunidade de desfrutar de uma seleção de filmes brasileiros de curta-metragem premiados no I Festival de Curtas Flávio Migliaccio. Todas as exibições serão gratuitas e terão início às 15h.

O festival, que tem o apoio da Fundação Rio das Ostras de Cultura e da Prefeitura de Rio das Ostras, reúne 16 finalistas que foram premiados em uma cerimônia realizada em 26 de agosto na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. A data escolhida para a premiação coincidiu com o 89º aniversário do saudoso ator Flavio Migliaccio, e contou com a presença de seu filho, Marcelo Migliaccio, e sua viúva, Yvonne Migliaccio.

O festival atraiu um total de 168 produções de todo o Brasil, abrangendo diversas categorias, como ficção, documentário, experimental e animação. Um júri composto por especialistas em cinema selecionou os 16 melhores filmes, que concorreram ao Troféu do Festival em cada categoria.

Na categoria ficção, o grande vencedor foi “Lente de Aumento”, dirigido por Pedro Lucas, do Rio de Janeiro. Outros curtas notáveis da mesma categoria incluem “Um Café e Quatro Segundos,” de Cristiano Requião (2º lugar), “O Vestido de Myriam,” de Lucas H. Rossi (3º lugar), e “Travessia,” de Gabriel Lima (4º lugar).

No campo documentário, “Grão,” dirigido por Adriana Miranda, do Rio de Janeiro, conquistou o primeiro lugar. O segundo lugar ficou com “Cabocolino,” do cineasta pernambucano João Marcelo Alves, que também recebeu um prêmio no recente Festival de Gramado. Outros curtas notáveis incluem “Nossos Mortos Têm Voz,” de Fernando Souza e Gabriel Barbosa (3º lugar) e “Deixa Ela Tocar,” de Carol Crispim, ambos produzidos no Rio de Janeiro.

A categoria experimental destacou “Tecnofagia,” dirigido por Marcos Lamoureux, de São João de Meriti, que ficou em primeiro lugar. Outros curtas desta categoria incluem “Matchbox – Caixa de Fósforos,” de Jennifer Cabral, de São Paulo (2º lugar), “Saudades,” de Marilia Gurgel, do Rio Grande do Norte (3º lugar), e “Semeando a Terra,” de R. Fonte Mutt, de Brasília (4º lugar).

Na categoria de animação, o vencedor foi “Selfie,” de Alex Sernambi, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. “Era uma Noite de São João,” de Bruna Velden, de João Pessoa, Paraíba, ficou em segundo lugar. “Sonhos da Isah,” de João Ricardo Costa, de Santa Catarina, conquistou o terceiro lugar, e “Jack e os Heróis Classe S,” de Filipe Bazilio, de Nova Iguaçu (RJ), ficou em quarto lugar.

Francis Ivanovich, cineasta e idealizador do Festival Flávio Migliaccio, elogiou a premiação, afirmando que refletiu uma escolha cuidadosa dos jurados diante da qualidade dos 16 selecionados. Ele destacou o documentário “Grão” por sua abordagem sobre questões ambientais e o curta de ficção “Lente de Aumento” por sua relevância na discussão sobre o racismo.

Além dos temas mencionados, os curtas documentários abordaram questões como o preconceito enfrentado pelas mulheres no mercado da música, a luta de um artista popular no agreste de Pernambuco para manter as tradições e a violência que afeta a vida dos jovens na Baixada Fluminense. Os curtas de ficção contaram com a participação de renomados atores brasileiros, como Camila Amado, Tonico Pereira, Caio Blat, Juliane Araújo, Osmar Prado e Samir Murad.

Na categoria experimental, os filmes inovaram na linguagem ao abordar temas como o racismo, o impacto ambiental e a saudade causada pela perda de entes queridos durante a pandemia. E na categoria de animação, quatro belos filmes encantaram o público de todas as idades.

O I Festival de Curtas Flávio Migliaccio, também conhecido como FESTFLÁVIO, não apenas presta homenagem ao legado do ator Flavio Migliaccio e suas contribuições para o cinema brasileiro, mas também celebra o compromisso com a arte da interpretação e a realização audiovisual em termos artísticos, políticos e humanos. Flavio Migliaccio, que nasceu em São Paulo em 1934 e faleceu em 2020 em Rio Bonito, Rio de Janeiro, foi um versátil ator, produtor, diretor e roteirista.

Além dos filmes premiados, o FESTFLÁVIO apresentará dois filmes convidados em Rio das Ostras: “Migliaccio – o brasileiro em cena,” de Alexandre Rocha, Marcelo Pedrazzi e Tuco, e “O Vampiro que Ouve Vozes,” de Paulinho Sacramento, que causou sensação no Festival Tiradentes 2023.

O FESTFLÁVIO é uma realização da Frankfurt Produções, com o patrocínio do Instituto Proprietas e da Cinemateca do MAM Rio. A realização do evento em Rio das Ostras conta com o apoio da Fundação Rio das Ostras de Cultura.

A programação completa das sessões no Teatro Municipal Joel Barcelos está disponível no site oficial do FESTFLÁVIO

PROGRAMAÇÃO

  • SÁBADO (23)

15h00 – I Festival de Curtas Flávio Migliaccio – FESTFLÁVIO. Sessão Animações. Era uma noite de São João, de Bruna Velden. Brasil, 2022. Animação. 11’. + Jack e os heróis Classe S, de Filipe Bazilio. Brasil, 2022. Animação. 30′ + Selfie, de Alex Sernambi. Brasil, 2021. 14′. + Sonho de Isah, de João Ricardo Costa, Brasil, 2022. 8′. Classificação indicativa 12 anos.

16h30 – I Festival de Curtas Flávio Migliaccio – FESTFLÁVIO. Sessão Experimentais. Matchbox – Caixa de Fósforo, de Jennifer Cabral. Estados Unidos, 2023. 7′. + Saudades, de Marília Gurgel, 2022. Brasil, 15′. + Semeando a Terra, de R. Fonte Mutt. Brasil, 2023. 9′. + Tecnofagia, de Marcos Lamoreux. Brasil, 2022. 19′. Classificação indicativa 12 anos.

18h00 – I Festival de Curtas Flávio Migliaccio – FESTFLÁVIO. Sessão Documentários. Cabocolino, de João Marcelo Alves. Brasil, 2021. 15′. + Deixa ela tocar, de Carolina Crispim. Brasil, 2022. 7′. + Grão, de Adriana Miranda. Brasil, 2020. 15′. + Nossos mortos têm voz, de Gabriel Barbosa. Brasil, 2018. 28’. Exibição em Classificação indicativa 12 anos.

19h30 – Lente de aumento, de Pedro Lucas. Brasil, 2022. 16′. + O Vestido de Myrian, de Lucas H. Rossi dos Santos. Brasil, 2017. 15′. + Travessia, de Gabriel Lima. Rio de Janeiro, 2023. 15′. + Um café e 4 segundos, de Cristiano Requião. Brasil, 2018. 15′. Classificação indicativa 16 anos.

21h00 – Migliaccio – o brasileiro em cena, de Alexandre Rocha, Marcelo Pedrazzi e Tuco. Brasil, 2021. 86′. Classificação indicativa, 12 anos.

DOMINGO (24)

15h00 – I Festival de Curtas Flávio Migliaccio – FESTFLÁVIO. Sessão Animações. Era uma noite de São João, de Bruna Velden. Brasil, 2022. Animação. 11’. . . + Jack e os heróis Classe S, de Filipe Bazilio. Brasil, 2022. Animação. 30′. + Selfie, de Alex Sernambi. Brasil, 2021. 14′. + Sonho de Isah, de João Ricardo Costa, Brasil, 2022. 8′. Classificação indicativa 12 anos.

16h30 – I Festival de Curtas Flávio Migliaccio – FESTFLÁVIO. Sessão Experimentais. Matchbox – Caixa de Fósforo, de Jennifer Cabral. Estados Unidos, 2023. 7′. + Saudades, de Marília Gurgel, 2022. Brasil, 15′. + Semeando a Terra, de R. Fonte Mutt. Brasil, 2023. 9′. + Tecnofagia, de Marcos Lamoreux. Brasil, 2022. 19′. Classificação indicativa 12 anos.

18h00 – I Festival de Curtas Flávio Migliaccio – FESTFLÁVIO. Sessão Documentários. Cabocolino, de João Marcelo Alves. Brasil, 2021. 15′. + Deixa ela tocar, de Carolina Crispim. Brasil, 2022. 7′. + Grão, de Adriana Miranda. Brasil, 2020. 15′. + Nossos mortos têm voz, de Gabriel Barbosa. Brasil, 2018. 28’. Classificação indicativa 12 anos.

19h30 – Lente de aumento, de Pedro Lucas. Brasil, 2022. 16′. + O Vestido de Myrian, de Lucas H. Rossi dos Santos. Brasil, 2017. 15′. + Travessia, de Gabriel Lima. Rio de Janeiro, 2023. 15′. + Um café e 4 segundos, de Cristiano Requião. Brasil, 2018. 15′. Classificação indicativa 16 anos.

Site do FESTFLÁVIO: festivalflaviomigliaccio.com

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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