No dia o aniversário de Macaé, dia 29, artistas do Rap que se organizavam num evento dentro do Parque da Cidade, espaço abandonado pelo Poder Público, e , de acordo com os jovens, foram repreendidos por policiais que não estavam uniformizados e com viaturas não identificadas, por estarem realizando atividade no local.
Ainda que resguardados pela Lei Municipal 4157/16, chamada Lei do Artista de Rua, de autoria do vereador Marcel Silvano, cerca de 200 pessoas que participavam do evento desde o período da manhã, de forma ordeira, com foco na promoção da cultura e rodas de conversas para discutir a cidade, foram obrigadas a se retirarem do local.
Os jovens ocuparam o Parque da Cidade pela manhã, executaram limpeza e pequenos reparos no espaço, o que é dever do poder público, para iniciarem as atividades no período da tarde, segundo informou Marcel Silvano na sessão ordinária desta terça-feira, 1º.
“Era uma atividade cidadã, democrática e bonita, num parque extremamente abandonado, mas que muita gente ainda usa. Os meninos do rap são criminalizados e sofrem preconceito. E a manifestação cultural e artística deles foi interrompida pela polícia que chegou com fuzil, sem identificação para proibir a manifestação cultural deles. Precisamos superar esse preconceito estúpido. Ligaram-me, pedindo para intermediar, mas e não podia fazer nada. A lei precisa ser cumprida”, ressaltou Marcel.