O relógio da Central do Brasil, no Centro do Rio de Janeiro, está passando pela maior reforma dos últimos 25 anos. De acordo com a Secretaria de Segurança, responsável pelo equipamento, o objetivo das obras é fazer com que o relógio volte a funcionar sem nenhum problema.
Entre as reformas previstas, estão mudanças dentro do sistema de controle do relógio, incluindo acionamento elétrico e motorização; substituição das baterias do subsistema de energia; além de melhorias do comando geral de engrenagens e dos painéis de controle.
Com 75 anos, o relógio da Central ocupa, a 110 metros de altura, cinco andares do Edifício Dom Pedro II, erguido em 1943. Cada face tem dez metros quadrados, entre o 21° e 26° andares da torre.
O sistema voltou a marcar as horas corretas, ainda em fase de testes, no mês passado. A previsão é de voltar a funcionar plenamente em setembro.
Mão de obra especializada
A manutenção e reforma exigem mão de obra especializada e contam até com alpinistas. Só os ponteiros pesam, juntos, 452 quilos. O do minuto tem 7,5 metros de comprimento e 270 quilos. O das horas, 5,35 metros e 182 quilos. O relógio é tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural do Rio desde 1996.