Cabo Frio e São Pedro da Aldeia já receberam seringas e agulhas que serão usadas na campanha de vacinação contra o Covid-19
Após dez meses vivendo a pandemia do novo coronavírus, neste fim de semana, o Brasil executa avanços nos trâmites para a campanha de imunização contra o Covid-19. Neste sábado (16), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) deu início à distribuição de 5,5 milhões de seringas para os municípios do Estado do Rio de Janeiro, e algumas cidades da Região dos Lagos já começaram a receber.
De acordo com o Governo Estadual, ao todo estão sendo disponibilizadas 3.346.800 seringas descartáveis de 3ml com agulha para 30 cidades. Mais 2,5 milhões de kits já foram comprados e estão na Coordenação Geral de Armazenagem da SES e outros 8 milhões de seringas e agulhas irão chegar até a primeira semana de fevereiro, garantindo as duas etapas da vacinação no estado do Rio.
A cidade de São Pedro da Aldeia recebeu, no último sábado (16), 31 mil unidades de seringas descartáveis com agulhas. O material corresponde ao número de doses que serão necessárias para imunizar os grupos de risco que se encaixam nas fases iniciais da campanha.
Segundo a Prefeitura, os insumos vieram da Central Geral de Abastecimento (CGA), em Niterói. Parte dos profissionais de São Pedro da Aldeia já está sendo capacitada pela Secretaria de Saúde e pelo estado para a organização da campanha.
Cabo Frio também já começou a receber os materiais. O município já recebeu 66 mil agulhas e seringas para vacinação contra o Covid-19. A Secretaria de Saúde informou que está trabalhando no Plano de Vacinação.
Plano Nacional de Imunização (PNI)
A Secretaria de Estado de Saúde irá seguir o Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde (MS) para executar as campanhas de vacinação. De acordo com a pasta, o plano acontecerá inicialmente em quatro fases, obedecendo a critérios logísticos de recebimento e distribuição das doses.
A primeira fase prioriza os trabalhadores da saúde, a população idosa a partir de 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena;
A segunda fase inclui pessoas entre 60 a 74 anos.
A terceira fase prevê a vacinação de pessoas com comorbidades e, por isso, maior risco de agravamento da doença (como portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares);
Já a quarta fase irá abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade. Segundo dados da pasta, as quatro fases juntas contabilizam 5.454.912 habitantes.