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Por Agatha Crystine (militante, estudante e trancista)

O termo Racismo Ambiental me assustou assim que me deparei com ele, mas no final me contemplou. Finalmente um estudo que comprova que o sinto e observo no mundo não é coisa da minha cabeça. Que a minha indignação com o tanto de acesso e qualidade de vida que a zona sul tem, não é coisa da minha cabeça. Não é mais sobre o que preciso fazer para chegar lá e sim o que preciso fazer para que chegue aqui.

O que é Racismo Ambiental? E por que você também irá se identificar? Poderia citar casos atuais como Brumadinho, os hospitais de campanhas da Zona Oeste que não foram finalizados, a falta de água no Complexo da Maré durante a pandemia, dentre muitos outros.

Racismo Ambiental é a negação de direitos básicos às pessoas que foram historicamente despejadas/encurraladas em locais onde Estado não se interessa, a não ser que tenha capital envolvido, mesmo assim é uma estratégia para não receber tantas indenizações por violações de direitos básicos e danos à saúde. Eu preciso pegar quatro ônibus para chegar a um local que é rico em memória cultural, possui instituições em constante conservação, hospitais e educação de qualidade.

Agora, eu gostaria que você observasse o seu bairro, em quanto tempo a concessionária de energia elétrica chegaria para consertar um defeito? Em quanto tempo chegaria uma ambulância? A rua é asfaltada? Caso seja, ele é conservado? Tem esgoto a céu aberto? Se já teve vazamento, quanto tempo o poder público demorou para consertar?

Uma semana na zona sul e as respostas seriam “não” ou “no máximo trinta minutos”. Agora você entende por que vive o racismo ambiental diariamente? O meio ambiente influencia para que você tenha acesso melhor a qualidade de vida, ao sucesso e o lazer.

Finalizando, o porquê de tantas injustiças quando comparamos nossos bairros com os privilegiados, onde a maioria é branca, é justificado na história e no racismo ambiental.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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