Por vários motivos as baleias e animais marinhos podem encalhar nas praias de Búzios, mas, entre os principais,estão as correntes e marés que fazem com que esses animais cruzem a costa da Região dos Lagos, onde o município fica localizado. As praias do balneário costumam ter encalhes recorrentes dessa espécie, os casos mais recentes foram nas praias Brava, Caravelas, Geribá e Marina. Na maioria das vezes esses animais já chegam mortos na areia levados pelas marés e correntes.

1 Praia Brava

Em agosto de 2022, o corpo do animal foi encontrado já em estado de putrefação. A área foi isolada e realizado um protocolo emergencial para arrastar a baleia para fora da faixa de areia. A carcaça seria levada ao mar e afundada ou arrastada até um local em terra que permitisse a passagem do maquinário para que fosse enterrada. Apesar da carcaça estar com a cauda rompida, devido ao estado, foi possível fazer a retirada da praia e, de acordo com a Prefeitura, afundada no mar.

2 Caravelas

Em 2016, na Praia das Caravelas, uma carcaça foi encontrada por pessoas que caminhavam no local. Ela tinha cerca de dez metros e o animal foi enterrado no mesmo local por estar em difícil acesso. Uma retroescavadeira foi utilizada pelos agentes da Defesa Civil.

3 Geribá

Essa deve ser a praia que mais receber encalhe de baleias em Búzios, e os dois casos mais recentes foram foi em 2010, quando, após diversas tentativas, entre elas um navio rebocador, o animal por fim morreu e teve de ser cortado em pedaços e seus restos levados a um aterro sanitário. Em 2020, banhistas encontraram a baleia já morta. O animal tinha 11 metros de comprimento e 25 toneladas, e de acordo com secretário de Meio Ambiente da época, o corpo estava em avançado de decomposição. Após muita discussão, a Prefeitura decidiu por enterrar o animal ali mesmo na praia.

4 Rasa

Um dos casos mais conhecidos, e que ganhou repercussão pela mídia nacional. A população de Búzios e região se mobilizou para resgatar o animal que encalhou vivo. O caso aconteceu em 2017, profissionais como biólogos e moradores estiveram no local para ajudar no socorro. O animal que pesava cerca de 28 toneladas conseguiu retornar ao mar após 24h.