Os profissionais da Educação de Cabo Frio não aceitaram a proposta da administração municipal e, em assembleia, decidiram por manter a greve. Com isso, há uma grande chance do início do ano letivo de 2018 previsto para começar no dia 12 de março ser adiado mais uma vez.
Em reunião mediada pelo Ministério Público, o Governo, representado pelos secretários de Educação e Fazenda apresentaram a seguinte proposta: Pagamento dos 50% restantes do décimo terceiro salário de 2017 junto com o salário de fevereiro, previsto para ser pago até o dia 07 de março; Além do parcelamento dos 2/3 restantes do 13º salário de 2015 em 10 vezes; E pagamento do débito relativo à isonomia dos contratos de 2017 (por três meses) em duas parcelas sendo uma no próximo dia 15 e outra no dia de abril. De acordo com o Sindicato dos Profissionais da Educação – Sepe Lagos, a categoria decidiu por não aceitar a proposta e pela continuidade da greve; Além de realizar três atos: O primeiro nesta quarta-feira, (28) no Fórum de Cabo Frio; O próximo na SEME com pedido de audiência; E o terceiro no Assaí com distribuição de adesivos e confecção da faixa: “Seja bem-vindo à terra do calote e corrupção”. A categoria também participará das sessões na Câmara dos vereadores e realizará outras ações como idas nas escolas e nos bairros explicando os motivos da greve.
A próxima assembleia ficou marcada para o dia 07 de março,às 18h, no Edilson Duarte, quando então novas medidas podem ser tomadas. Enquanto isso, apenas algumas escolas estão realizando o procedimento de reposição de aula necessário para que o ano letivo de 2017 seja concluído atendendo as determinações da lei. A previsão era que essa reposição fosse realizada no dia 01 de fevereiro ao dia 09 de março. O não cumprimento dessa planejamento coloca em risco o início de um novo ano letivo.