Prefeitura informa que pagará em breve, sem definir data, e categoria promete protestos
Professores contratados e efetivos da rede de ensino municipal de Búzios denunciam que estão sem receber as horas extras desde outubro do ano passado. Os profissionais estão revoltados e alguns estariam acumulando perda acima de R$ 6 mil. Ações de protesto da categoria estão sendo organizadas para a próxima semana.
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação da Região dos Lagos (Sepe-Lagos) informou à Prensa que na última terça-feira (21) protocolou ofício solicitando audiência para tratar do não pagamento dessas horas extras e dobras e que até esta sexta-feira (24) não obtiveram resposta da Secretaria de Educação do município.
“A princípio a informação era de que os atrasos estavam correndo desde novembro, mas há professores relatando que estão sem receber as horas extras desde outubro. É muito importante que os profissionais da educação procurem o sindicato para registrar as denúncias”, explica a professora Martha Pessoa, da direção do Sepe.
À Prensa o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Carlos Robalo confirmou os atrasos e informou que não são apenas os professores, outros profissionais da Educação, como motoristas, também precisam receber esses valores e que estão “trabalhando para cumprir com esse compromisso o mais rápido possível, e que o objetivo é poder pagar todos os profissionais e não apenas os professores. Por isso a demora”.
“Estamos com a planilha pronta no RH, com os valores da Educação. Não são só professores. Existem particularidades que tem que ser tratadas com atenção para não errarmos, seria injusto com os outros servidores. Estou tratando pessoalmente deste assunto e a solução virá em breve.”, prometeu sem definir uma data exata.
Ainda de acordo com o Sepe, em reunião com representantes da Secretaria em dezembro do ano passado, Robalo teria acenado com a possibilidade do pagamento ser realizado no dia 15 de janeiro, mas que “por não ser ordenador de despesas não poderia garantir”.