Matéria em colaboração com Fonte Certa
Em vídeo publicado nas redes sociais a professora e ativista LGBTIA+ Sara Wagner York relata ter sofrido agressão de servidores da prefeitura de São Pedro da Aldeia que atuavam na área reservada do palco montado no centro da cidade para os shows durante o carnaval neste domingo (19).
Segundo o relato de Sara, por volta das 23 horas ela se dirigiu até a área reservada pela prefeitura de São Pedro para fazer uma fotografia panorâmica, comemorativa do carnaval. Após receber a autorização para entrar, o secretário adjunto de Turismo e Eventos teria chamado os seguranças para retirarem ela do espaço. A ativista alega ter sido vítima de transfobia.
“Ao entrar na área reservada e assim que cumprimentei o prefeito, percebi que o secretário adjunto de turismo, Rodolfo Jhota, chamava a equipe de segurança para retirar alguém daquele espaço, até aquele momento não imaginava que esse alguém seria eu. Alegando que eu estava sem autorização para estar naquele espaço. ” Diz trecho do relato nas redes sociais.
Ainda segundo os relatos de Sara, os seguranças agiram com truculência e tomaram o celular que estava na mão do assessor que a acompanhava, mesmo sem ela apresentar qualquer forma de resistência. A ativista afirma que chegou a ser enforcada. No trecho do vídeo, publicado pela ativista, ela aparece sendo empurrada com truculência pelos agentes.
“Transfobia institucional é a violência praticada no âmbito das instituições públicas ou privadas contra pessoas trans, seja na forma de agressão verbal ou física direta, seja através de mecanismos mais sutis de discriminação, estigmatização e exclusão que organizam as práticas institucionalizadas de determinada organização.”, explica.
A Prensa entrou em contato com a prefeitura de São Pedro da Aldeia para acesso a versão da instituição e até a publicação não recebeu resposta.