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Professor da FGV afirma que Ciro Gomes aposta na geração de empregos para retomada da economia

Em outubro deste ano, os brasileiros vão às urnas para escolher um novo presidente da República. Na eleição, a população vai decidir se aposta em um modelo econômico diferente ou se insiste em formulas já conhecidas, adotadas pelos últimos governos. Por isso, é necessário que se cobre o posicionamento econômico de todos os presidenciáveis para que se possa examinar cada uma das propostas.

Entre os pré-candidatos, o ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, é um dos que tem assumido posição. Ciro aposta na volta do crescimento econômico com o governo retomando as obras públicas paradas e apostando na construção civil para a geração de empregos imediata e incentivando os investimentos das indústrias. Outra medida que Ciro Gomes vai implantar caso seja eleito é a cobrança de impostos proporcional à renda do cidadão.

“Tem que mudar o sistema tributário. O Brasil precisa e pode diminuir os impostos em cima do povão. O cidadão que chega em casa humilhado pelo desemprego, chega em casa e liga a energia e paga 40% de tributos e os ricos no Brasil pagam 8%. Só este país não cobra tributos sob lucros e dividendos empresariais”, afirmou o candidato.

Professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Nelson Marconi.

Para por a ideia em prática, o ex-ministro tem se aconselhado com economistas, como o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Nelson Marconi.

Em entrevista à reportagem, o economista criticou a atual condução econômica que, segundo ele, não ampara as atividades voltadas para o desenvolvimento da produção e, portanto, da geração de empregos.

“Hoje, na economia brasileira, a gente sente que o que está predominando são as atividades financeiras, as atividades especulativas e não as atividades voltadas para o setor produtivo”, reprovou. Segundo ele, [é preciso mudar toda essa política. “O que nós pretendemos fazer daqui para frente vai ser pensando em facilitar o setor privado a fazer mais investimento e gerar mais emprego”.

De acordo com Nelson Marconi, o futuro governo precisa “criar condições para diminuir a taxa de juros”, o que vai baratear o custo de investimento das empresas, gerando emprego e renda. Segundo ele, o governo Ciro Gomes vai apostar também no estímulo às exportações porque com as indústrias vendendo para outros países, onde não há crise, haverá demanda e para suprir esta demanda e as indústrias terão que aumentar a produção e assim contratar mais gente.

“Tudo que a gente está pensando é orientado para fazer com que o emprego cresça e as pessoas possam ter uma vida mais feliz. Olhar e ter esperança no país”, ressaltou o economista. “O governo para conseguir fazer isso, ele precisa ser muito eficiente, reduzindo uma série de despesas com coisas supérfluas, com privilégios, reduzir tudo isso”.

Conselheiro de Ciro, o economista da FGV garante que a estratégia é gastar apenas com aquilo que melhore a infraestrutura do país, gere mais empregos e, consequentemente, a educação e a saúde da população.

Reportagem, João Paulo Machado

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

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